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Diariamente, o Santuário Basílica do Divino Pai Eterno, em Trindade (GO), recebe devotos para as celebrações eucarísticas que acontecem de segunda a sexta às 7h e às 19h30.
Aos sábados, as missas são às 7h, 10h, 15h e 17h30; aos domingos, às 5h45, 8h, 10h, 12h, 15h e 17h30.
Devotos que não puderem comparecer ao Santuário podem acompanhar as celebrações pela TV, em rede nacional. A RedeVida de Televisão transmite missas às segundas, terças, quintas e sextas-feiras, às 7h. Às quartas-feiras, a missa das 9h, celebrada na Igreja Matriz, é televisionada. Aos sábados, a transmissão é às 7h e às17h30. No domingo, às 17h30.
Em Goiás, algumas emissoras locais também transmitem celebrações. A TV Anhanguera, aos domingos, às 5h30; a Puc TV, aos sábados e domingos também às 17h30; e a TV Brasil Central, domingo, às 8h.
Outra opção para assistir às celebrações é aqui, pelo portal Pai Eterno, que também transmite, ao vivo, nos mesmos dias e horários da RedeVida. Aproveite para acompanhar a programação e rezar, pedindo e agradecendo bênçãos ao Divino Pai Eterno.
Fonte: Afipe

“Atravessar hoje a Porta Santa nos compromete a adotar a misericórdia do bom samaritano”: este é o espírito com o qual se deve viver o Jubileu Extraordinário, conforme disse o Papa Francisco na missa celebrada por ocasião da Festa da Imaculada Conceição (08/12), na Praça S. Pedro.
Com a cidade de Roma blindada e um forte aparato de segurança, com três mil agentes nas ruas da capital, o afluxo de peregrinos começou na madrugada nos arredores da Praça, que foi aberta às 6h30. Os controles policiais, com a passagem pelo detector de metais, tardaram o ingresso dos fiéis. Cerca de 50 mil pessoas participaram da celebração.
Pecado e graça
Na homilia que antecedeu a abertura da Porta Santa, o Pontífice recordou o mesmo gesto realizado em Bangui (Rep. Centro-Africana) e ressaltou a primazia da graça: “A festa da Imaculada Conceição exprime a grandeza do amor divino. Deus não é apenas Aquele que perdoa o pecado, mas, em Maria, chega até a evitar a culpa original, que todo o homem traz consigo ao entrar neste mundo. É o amor de Deus que evita, antecipa e salva”.
A própria história do pecado só é compreensível à luz do amor que perdoa, explicou o Papa. “Se tudo permanecesse relegado ao pecado, seríamos os mais desesperados entre as criaturas. A promessa da vitória do amor de Cristo encerra tudo na misericórdia do Pai.”
Também este Ano Santo Extraordinário é dom de graça, prosseguiu Francisco. “Entrar por aquela Porta significa descobrir a profundidade da misericórdia do Pai que a todos acolhe e vai pessoalmente ao encontro de cada um. É Ele que nos procura, que vem ao nosso encontro. Neste Ano, deveremos crescer na convicção da misericórdia.”
Para o Pontífice, é preciso antepor a misericórdia ao julgamento, se quisermos ser justos com Deus. “Ponhamos de lado qualquer forma de medo e temor, porque não corresponde a quem é amado; vivamos, antes, a alegria do encontro com a graça que tudo transforma”, exortou.
Concílio Vaticano II
Em sua homilia, o Papa fez um paralelo com outra porta “escancarada” 50 anos atrás pelos Padres conciliares. O Concílio, afirmou, foi primariamente um encontro; um encontro entre a Igreja e os homens do nosso tempo.
“Trata-se, pois, de um impulso missionário que, depois destas décadas, retomamos com a mesma força e o mesmo entusiasmo. O Jubileu exorta-nos a esta abertura e obriga-nos a não transcurar o espírito que surgiu do Vaticano II, o do Samaritano, como recordou o Beato Paulo VI na conclusão do Concílio. Atravessar hoje a Porta Santa compromete-nos a adotar a misericórdia do bom samaritano.”
Porta Santa
Após a comunhão, teve início o rito de abertura da Porta Santa, na entrada da Basílica de S. Pedro. O diácono convidou os fiéis para a inauguração do Jubileu Extraordinário da Misericórdia com estas palavras: “Abre-se diante de nós a Porta Santa. É o próprio Cristo que, através do mistério da Igreja, nos introduz no consolador mistério do amor de Deus”.
Em procissão, os concelebrantes se posicionaram na entrada da Basílica. Também estava presente o Papa Bento XVI. Diante da Porta Santa, o Pontífice fez uma oração e recitou a seguinte fórmula: “Esta é a porta do Senhor. Abri-me as portas da justiça. Por tua grande misericórdia entrarei em tua casa, Senhor”.
O Santo Padre abriu a Porta Santa e se deteve em silêncio em sua entrada. Francisco entrou por primeiro na Basílica de S. Pedro, seguido por Bento XVI, pelos concelebrantes e por alguns representantes de religiosos e fiéis leigos – momento em que foi entoado o Hino do Ano Santo da Misericórdia. No Altar da Confissão, o Papa fez uma oração e concendeu a todos a sua bênção apostólica.
Fonte: Rádio Vaticano

O Papa Francisco está de volta ao Vaticano.
O avião que o trouxe “à casa” aterrissou na tarde de segunda-feira (30/11) por volta das 18h30 no aeroporto de Ciampino e, como de costume, Francisco se dirigiu diretamente à Basílica de Santa Maria Maior para agradecer ‘Maria salus populi romani’ pela proteção oferecida durante a viagem ao Quênia, Uganda e República Centro-africana.
A bordo do avião Francisco concedeu a tradicional entrevista aos jornalistas que o acompanhavam e afirmou que “o aquecimento climático põe o mundo à beira do suicídio” e que a comunidade internacional reunida na Conferência do Clima de Paris (COP21) deve alcançar um acordo “agora ou nunca”.
“Não estou seguro do resultado da COP21, mas o que posso dizer é que agora ou nunca se deve atuar diante das mudanças climáticas”, declarou. “Desde a conferência de Quioto, em 1991, pouco foi cumprido e a cada ano, os problemas são mais graves, enquanto tudo parece indicar, empregando uma palavra forte, que estamos à beira do suicídio”, prosseguiu o Pontífice.
“A quase totalidade daqueles que estão em Paris querem fazer algo. Tenho confiança de que o farão, têm boa vontade e rezo por eles”, disse ainda.
Outra pergunta feita no voo foi a respeito da oposição da Igreja católica em relação ao uso de preservativo no combate à Aids. Às vésperas do Dia Mundial de Luta contra a doença (celebrado em 01/12), o Papa admitiu que a questão “é moralmente complicada para a Igreja”. “O preservativo “é um dos métodos que pode prevenir o alastramento do vírus e, consequentemente, da doença, mas… quando as pessoas estão morrendo de sede e de fome (…), a sua questão parece demasiado limitada”, rebateu o Papa ao jornalista que o questionou sobre o tema. “O problema é maior”, insistiu, enumerando a desnutrição, o trabalho escravo, a falta de água potável e o tráfico de armas.
Além disso, “a África é continente que foi mártir da exploração” pelos países ricos que cobiçam os seus recursos naturais e tentam impor valores ocidentais, em vez de se concentrar no desenvolvimento.
Questionado sobre o fundamentalismo religioso e a atuação dos líderes políticos, o Papa criticou “a rede de interesses que se esconde atrás dos conflitos bélicos”, em sua opinião provocados pelo “dinheiro e o poder”. Disse ainda que “não se pode rechaçar uma religião porque tem grupos fundamentalistas: “Também os cristãos devem pedir perdão por fatos do passado”. Neste sentido recordou Catarina de Médici e a matança promovida em Paris no século XVI, conhecida como “o massacre de São Bartolomeu” e completou: “O saque de Roma não foi feito pelos muçulmanos!”.
Por fim, a respeito do processo em andamento no Vaticano, o Papa admitiu que se cometeu um erro ao confiar no Padre Vallejo Balda e em Francesca Chaouqui, que no início do mês foram detidos por furto e divulgação de notícias e documentos confidenciais.
O Papa referiu, no entanto, que todo este caso não foi uma surpresa para ele: “Não me tirou o sono, porque foi divulgado o trabalho que se começou a fazer com a Comissão de Cardeais – o C9 – justamente para encontrar casos de corrupção e coisas que não vão bem”.
Francisco recordou que as denúncias sobre a “sujeira” na Igreja remontam ao fim do pontificado de João Paulo II, quando o então Cardeal Joseph Ratzinger tomou “a liberdade de dizer as coisas”. “Desde esse tempo, anda no ar a ideia de que há corrupção no Vaticano”, acrescentou.
Em relação ao julgamento, ele admitiu que gostaria que acabasse antes do início do Jubileu da Misericórdia (8 de dezembro), e recusou a ideia de que a acusação aos dois jornalistas envolvidos seja um ataque da Santa Sé à liberdade de imprensa.
“O fundamental é ser realmente profissional; que as notícias não sejam manipuladas. Isto é importante, porque denunciar injustiças e corrupção é um belo trabalho”, disse.
Fonte: Rádio Vaticano

O quadro Fique por Dentro, exibido no Programa Pai Eterno desta quarta-feira, 2, mostrou que rezar uma novena é um exercício de fé, uma forma de estar ainda mais próximo do Divino Pai Eterno.
Agora, no fim do ano, os católicos são convidados a rezar as novenas de Natal em Família.
“Celebrar em família vem da inspiração ‘faça você também, você também se prepara’, então surgiu a Novena do Natal em Família”, explicou o Missionário Redentorista, Pe. Henrique Strehl.
As famílias devem se unir a outras e rezarem juntas, se preparando para o Natal. Assim, poderão viver um Natal verdadeiramente cristão. São nove dias de oração em que é possível conhecer Jesus mais de perto. “É uma preparação justamente para o Natal, e do Evangelho é celebrar a encarnação de Jesus Cristo, Deus conosco. Então, essa novena do Natal em Família nos prepara para a grande celebração religiosa, festiva do Natal de Jesus Cristo”, ressaltou Pe. Henrique.
O momento é de rezar e refletir sobre a alegria do nascimento de Jesus Cristo. E durante os encontros das novenas o objetivo é que cada um vivencie a experiência com Jesus. De acordo com o Missionário Redentorista, o tempo é de aproximação dos Mistérios do Natal. “Cada comunidade se organiza e tem o livrinho próprio que acompanha e dá as orientações. Então, cada grupo de algumas famílias, se organiza e se reúne no dia que quiserem e faz a oração, a novena”, explicou.
As Novenas de Natal em Família deste ano trazem o tema: “A Salvação do mundo chega no coração de uma família”. “O importante não é com a família sozinha, mas a família se reunir com algumas famílias vizinhas ou amigas para celebrarem, juntos, a novena”, afirmou Pe. Henrique Strehl.
Todos os católicos estão convidados a preparar um Natal Cristão, cheio de amor, alegria e fraternidade. “Com muita alegria quero convidar todos vocês, as famílias, pais, mães, jovens, crianças, que se organizem formando pequenos grupos para essa Novena de Natal em Família. Vocês vão ver como é bonito celebrar com alegria essa novena do Natal”, concluiu o sacerdote.
O Programa vai ao ar de segunda a sexta-feira, às 7h45, com reapresentação às 10h45. Você pode acompanhar todas as edições pelo Canal Pai Eterno, no YouTube, e também assistir pelo portal paieterno.com.br, na página do Programa Pai Eterno.
Fonte: Afipe

Recém-chegado da África, o Pontífice dedicou o seu encontro semanal com os fiéis na Praça São Pedro a um relato da viagem, ‘um grande dom de Deus’.
Quênia
“Quênia bem representa o desafio global de nossos tempos: tutelar a Criação reformando o modelo de desenvolvimento de modo que seja justo, inclusivo e sustentável”, iniciou Francisco, definindo este país de riquezas naturais e espirituais, com tantos recursos que provêm da terra, das novas gerações e da sabedoria de seu povo.
Sobre as injustiças entre riqueza e pobreza, disse que “é um escândalo, não só na África, mas aqui também”. Lembrando o lema da visita, “Sejam firmes na fé, não tenham medo”, o Papa mencionou a humildade e a simplicidade do povo e o sangue derramado pelos jovens da Universidade de Garissa, em abril passado, mortos por serem cristãos. “Que seu sangue seja semente de paz e fraternidade para o Quênia, a África e o mundo inteiro”, disse Francisco.
Uganda
Sobre a visita em Uganda, chamaram a atenção do Papa o valor do testemunho e a força animadora do Espírito Santo. Neste sentido, destacou o testemunho de caridade, do serviço dos catequistas, dos jovens e de todo o clero, consagrados e consagradas que renovam a cada dia o seu ‘sim’ a Cristo. Todas estas provas são um ‘fermento’ para a sociedade, como demonstra a eficaz obra realizada no país no combate à Aids e na acolhida aos refugiados.
República Centro-africana
“A terceira etapa da viagem, a República Centro-africana, era na verdade a primeira, nas minhas intenções, porque o país está tentando sair de uma fase difícil, de conflitos violentos e muito sofrimento para a população. Foi por isso que quis abrir, uma semana antes, a Porta Santa do Jubileu da Misericórdia: como sinal de fé e esperança para aquele povo e para toda a África, que é convidada pelo Senhor a “passar a outra margem”: a margem da reconciliação, da paz e do progresso.
Falando aos fiéis sobre a última missa celebrada no estádio de Bangui, Francisco disse ter-se impressionado com a quantidade de jovens: mais da metade da população centro-africana tem menos de 18 anos.
O convite aos missionários
A este ponto, Francisco quis falar sobre os missionários e sua vida dedicada a homens e mulheres, deixando tudo para trás.
E improvisando, contou sobre o seu encontro com uma religiosa, italiana e missionária de 81 anos que está desde os 23 anos na África. “Ela estava com uma menina que a chamava ‘vovó’. “Eu não trabalho aqui – disse. Viemos juntas do Congo, de canoa”. Que corajosa, hein?
“Sou enfermeira, estudei um pouco e virei obstetra. Fiz nascer mais de 3 mil crianças”, prosseguiu a religiosa. “Uma vida inteira pela vida dos outros. Como ela, existem tantos outros, religiosos, padres, missionários que ‘queimam’ suas vidas para anunciar Jesus Cristo. Isto é muito bonito. Gostaria de dizer aos jovens, que são poucos, pois a natalidade na Europa é um luxo (2/3%): pensem no que farão de suas vidas. A missionariedade não é proselitismo”.
A religiosa me disse que até os muçulmanos vão até elas, porque são boas e não fazem catequese para converter. “Jovens, não excluam a possibilidade de ser missionários e levar o amor, a humanidade, a fé, a outros países. Pensem nesta freira e em muitas e muitos outros. Peçam ao Senhor que os faça ouvir a sua vontade. A fé é pregada com o testemunho e a Palavra”, completou Francisco, em meio aos aplausos da Praça São Pedro.
Fonte: Rádio Vaticano