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No próximo domingo, 1º de novembro, a Liturgia da Igreja nos convida a refletir sobre o Dia de Todos os Santos.
Sobre a data do calendário litúrgico, o Programa Pai Eterno desta segunda-feira, 26, exibiu entrevista com o Pe. Erasmo Santos, vigário da Paróquia Sagrada Família.
O sacerdote falou sobre como os devotos devem refletir e celebrar neste dia.
Talíta Carvalho: De que forma a Igreja celebra o Dia de Todos os Santos e há algum ritual específico para esta data?
Pe. Erasmo Santos: Existe um ritual próprio da Igreja missal dominical, existe todo um rito de preparação para as celebrações que são realizadas no mundo, na Igreja e no Brasil também. Agora, cabe a cada diocese, cada bispo, dinamizar o modelo celebrativo do Dia de Todos os Santos.
Talíta Carvalho: Qual é o intuito da Igreja Católica ao celebrar o Dia de Todos os Santos?
Pe. Erasmo Santos: O intuito é de resgatar a dinâmica e perspectiva da vida, de uma vida que gerada em Deus, gerada no ser, e aí podemos pegar a pedagogia de Deus, com relação a encarnação de Jesus. Jesus é o Deus que vem dos céus, encarnado na pessoa de Maria, na humanidade, e que depois da sua missão é levado aos céus. Essa mesma dinâmica é colocada para a vida dos humanos. Viemos dos céus com essa imagem, encarnada na pessoa humana e depois passamos pelo sepulcro, pelas cruzes da vida e depois somos resgatados, levados novamente aos céus.
Talíta Carvalho: Padre, sabemos que cada santo tem seu dia específico. Então, por que a Igreja institui um dia para celebrar todos eles?
Pe. Erasmo Santos: O Dia de Todos os Santos nos traz presente a importância de vivermos em comunidade. Se até os santos estão em comunidade, como o Pai, o Filho e o Espírito Santo, aqui na terra ainda como peregrinos, passageiros, como família de Deus, devemos viver em comunidade.
Talíta Carvalho: Sabemos que todo cristão é convidado, chamado a viver a santidade. Então, como cada cristão pode espelhar nesses santos para alcançar essa graça?
Pe. Erasmo Santos: É importante não deixarmos de lado, não abandonarmos as limitações. Mas, o mais importante é resgatarmos a imagem. Nós somos imagem e semelhança de Deus. Isso está nos primeiros capítulos do livro de Genesis. E lá em São Jonas diz: “Vejam que grande presente o Pai de amor nos deu”, de sermos chamados filhos de Deus, e não só de sermos chamados, mas de fato, somos filhos de Deus. Essa é a grande intenção, resgatar não a imagem do pecado, do derrotado, mas a imagem e a semelhança de Deus, em homens e mulheres de carne vivendo aqui nesses desafios do cotidiano da vida presente.
O Programa vai ao ar de segunda a sexta-feira, às 7h45, com reapresentação às 10h45. Você pode acompanhar todas as edições pelo Canal Pai Eterno, no YouTube, e também assistir pelo portal paieterno.com.br, na página do Programa Pai Eterno.
Fonte: Afipe

O Santuário Basílica do Divino Pai Eterno, em Trindade (GO), ficou lotado no último sábado, 24, para o encerramento da I Romaria Nacional do Terço dos Homens.
A missa foi celebrada pelo Superior Provincial dos Redentoristas de Goiás, Pe. Robson de Oliveira, momento marcado por emoção e louvor de homens que seguem o caminho da fé.
“Temos aqui hoje pessoas de todos os lugares. Do Rio Grande do Sul, Mato Grosso e outros. É uma emoção muito grande para nós. É uma força que nós não sabemos explicar”, declarou o devoto Ismael Antônio de Sousa, de Goiânia (GO).
De Americano do Brasil (GO), veio o devoto Valdivino Cordeiro da Silva. Para ele, motivo de muita satisfação participar da Romaria. “Foi uma maravilha vir com o grupo do Santo Terço de Americano pela primeira vez. Isso é uma bênção!”.
O Terço dos Homens de Nova Veneza de Goiás (GO) também marcou presença no Santuário de Trindade. Com uniformes e várias faixas vários homens louvaram ao Pai Eterno. “Nosso terço conta com a média de 150 pessoas. Para nós é uma bênção estar aqui na Casa do Pai e, com certeza, voltaremos no próximo ano. Todos muito felizes com as bênçãos do Pai Eterno”, concluiu o devoto Jean Marcos do Carmo.
O Programa vai ao ar de segunda a sexta-feira, às 7h45, com reapresentação às 10h45. Você pode acompanhar todas as edições pelo Canal Pai Eterno, no YouTube, e também assistir pelo portal paieterno.com.br, na página do Programa Pai Eterno.
Fonte: Afipe

O Programa Pai Eterno desta quarta-feira, 21, mostrou que foi em um dia frio, nublado e chuvoso que a Imagem Peregrina do Divino Pai Eterno chegou a Teresópolis (RJ), no último domingo, 18. Com capas e guarda-chuvas, os devotos foram chegando ao Bairro Alto, onde fica a Paróquia de Santo Antônio de Paquequer.
José Laerte da Silva, de Nova Friburgo (RJ), fez questão de assistir a celebração. “Eu vim conhecer a devoção do Divino Pai Eterno, pois eu tinha muita vontade. Era um sonho meu”, disse.
Motivos para comemorar não faltaram neste dia tão especial. A paróquia comemorou o Jubileu de 160 anos de história. Antes mesmo da emancipação de Teresópolis, a Igreja já tinha um trabalho pastoral na região.
Vários devotos contaram que acompanham, de casa, toda a programação da Associação Filhos do Pai Eterno (Afipe). Cada um, à sua maneira, sempre dá um jeitinho para estar em comunhão com o Pai Eterno.
Maria da Penha da Silva, de Teresópolis (RJ), disse que admira o trabalho do Pe. Robson: “Eu sou muito admiradora das orações do padre. Admiro muito, compartilho pela internet e ele é muito abençoado”.
Simone Cabral João Rodrigues, do Rio de Janeiro (RJ), acompanha tudo pela internet. “Eu acompanho as novenas todos os dias e fiquei sabendo que ele estaria hoje aqui em Teresópolis e vim aqui”, disse.
Gente do Rio de Janeiro e também de outros estados do Brasil, dedicaram o seu dia para estar mais perto do amor do Pai Eterno. O casal Daniel da Silva e a Keila Moura da Silva trouxeram o filho André para celebrar em família. “Viemos para agradecer pelas graças alcançadas. Pelo emprego do meu esposo, a cura do câncer do meu sogro, do meu pai. São muitas graças”, afirmou Keila, com emoção.
Já para Daniel, é uma forma de retribuição. “O que estamos fazendo é muito pouco por tudo que Ele faz por nós. Então, é o Divino Pai Eterno acima de tudo e sempre conosco”, disse.
Quando Pe. Robson de Oliveira chegou muitos já o esperavam para uma bênção especial. A alegria dos devotos ficou ainda mais evidente com a chegada da Imagem Peregrina do Pai Eterno ao altar.
Mesmo com a chuva, que não cessou em momento algum, milhares de fiéis participaram da Santa Missa. Motivados pela Palavra de Deus e pelas reflexões do Pe. Robson, todos se entregaram à fé e à devoção, pedindo ao Pai Eterno a graça de dias melhores para Teresópolis e para o Brasil.
Além da comemoração pelo Jubileu, Teresópolis vive um momento de graça. Em 2011, uma tragédia abalou a cidade que, reunida, pediu mais bênçãos e agradeceu ao Pai Eterno. “A Visita significa força, coragem para todas as pessoas que passaram por dificuldades neste período, ainda mais nos dias de hoje, com as crises que o nosso mundo tem vivido, o nosso Brasil de modo especial. É com muita alegria que acolhi o pedido do pároco e trouxemos a Imagem do Pai Eterno, que vem com uma mensagem de muito amor, humildade, fé e serviço de todos aqueles que amam a Deus”, ressaltou Pe. Robson de Oliveira.
Pe. Jorge Luiz Pacheco, pároco da Paróquia de Santo Antônio de Paquequer, falou sobre a esperança de dias melhores para Teresópolis: “Desde aquela época, estava tentando trazer a Imagem Peregrina para animar a nossa cidade, trazer alegria e bênçãos. Neste ano, por graça divina, conseguimos”.
Esperança! Foi o que o amor do Pai Eterno semeou em cada coração devoto que participou da Visita da Imagem a Teresópolis. Um sentimento de saber que, pela fé, coisas maravilhosas podem acontecer. Sentimento que só um filho do Pai Eterno de verdade, consegue sentir.
O Programa vai ao ar de segunda a sexta-feira, às 7h45, com reapresentação às 10h45. Você pode acompanhar todas as edições pelo Canal Pai Eterno, no YouTube, e também assistir pelo portal paieterno.com.br, na página do Programa Pai Eterno.
Fonte: Afipe

Deus doa sempre com generosidade a sua graça aos homens, que têm o hábito de “medir as situações”: entender a abundância do amor divino é sempre fruto de uma graça.
Este foi o teor da homilia que o Papa desenvolveu durante a Missa da manhã, celebrada, como cotidianamente, na Casa Santa Marta.
Abundante: o amor de Deus pelos homens é assim. Com uma generosidade que o homem desconhece, porque é acostumado a dar migalhas quando decide doar alguma coisa. O Papa Francisco leu o trecho de São Paulo nesta chave. A salvação trazida por Jesus, que supera a queda de Adão, é uma demonstração desta doação com abundância. E a salvação, explica, “é a amizade entre nós e Ele”:
Um Deus que sai
“Como Deus dá, no caso da amizade, a nossa salvação? Dá como diz que dará a nós quando fazemos uma boa ação: nos dará uma medida boa, cheia, transbordante… Mas isto faz pensar na abundância e esta palavra é repetida três vezes neste trecho. Deus dá na abundância até o ponto de dizer a Paulo: ‘onde avultou o pecado, superabundou a graça’. Este é o amor de Deus: sem medida”.
Sem medidas, como o pai da parábola evangélica, que todos os dias observa o horizonte para ver se seu filho decidiu voltar. “O coração de Deus – afirma Francisco – não é fechado, é sempre aberto. E quando nós chegamos, como aquele filho, ele nos abraça e beija. É Deus que festeja”:
“Deus não é mesquinho: Ele não conhece a mesquinhez. Ele dá tudo. Deus não fica parado: Ele olha e espera que nós nos convertamos. Deus é um Deus que sai: sai para procurar, busca cada um de nós. Todos os dias Ele nos procura, está nos procurando. Como já fez e já diz, na Parábola da ovelha perdida ou da dracma perdida: procura. É sempre assim”.
Abraço sem medida
No céu, reitera ainda o Papa, “se faz mais festa” para um pecador que se converte do que para cem que permanecem justos. E todavia não é fácil, com nossos critérios humanos, pequenos e limitados, entender o amor de Deus. Entende-se por uma ‘graça’, como o compreendeu – recorda Francisco – a freira de 84 anos conhecida em sua diocese que andava pelos corredores do hospital falando, com um sorriso, sobre o amor de Deus aos doentes. Ela, conclui o Papa, teve o ‘dom de entender este mistério’, esta superabundância do amor de Deus, que muitos não conseguem entender:
“É verdade, nós sempre temos o costume de medir as situações, as coisas, com medidas que possuímos, mas são medidas pequenas. Por isso, nos faria bem pedir ao Espírito Santo a graça de aproximarmo-nos pelo menos um pouco, para entendermos este amor e termos vontade de ser abraçados e beijados com a medida sem limites”.
Fonte: Rádio Vaticano

Na audiência geral desta quarta-feira (21/10), o Papa dissertou sobre ‘as promessas’ feitas nas famílias, começando pela promessa de amor e fidelidade feita por marido e esposa no momento do matrimônio.
Diante de cerca de 30 mil pessoas, na Praça São Pedro, o Pontífice disse que “ela comporta o compromisso de acolher e educar os filhos; cuidar dos pais idosos, proteger e acudir os membros mais frágeis da família, ajudar-se mutuamente para realizar suas qualidades e aceitar seus limites. Uma família que se fecha em si mesma é uma contradição, uma mortificação da promessa que a fez nascer e a faz viver”.
Fidelidade com liberdade
Além da fidelidade, Francisco ressaltou o valor da liberdade: “Ninguém quer ser amado somente por seus bens ou por ‘obrigação’. Assim como a amizade, o amor deve sua força e sua beleza ao fato que gera uma relação sem privá-la da liberdade. Sem liberdade não existe amor e não existe matrimônio”, afirmou, concluindo que “liberdade e fidelidade não se opõem, mas se sustentam reciprocamente”.
Para o Papa, “a fidelidade às promessas do matrimônio é uma verdadeira ‘obra de arte’ da humanidade, um ‘milagre’, já que sua força e persuasão nunca cessam de nos encantar e surpreender.
A este ponto, o Papa improvisou lembrando-se do passado, quando para nossos avós, valia ‘dar a palavra e apertar as mãos’:
Cumprir as promessas
“Ah… naqueles tempos… quando se fazia um acordo, apertar a mão era suficiente… era um fato social, existia a ‘fidelidade’ às promessas…”
A honra à palavra, assim como a fidelidade da promessa, não se pode comprar nem vender; não se pode obrigar com a força e nem custodiar sem sacrifício. Se a família não ensinar esta verdade do amor, nenhuma outra escola o poderá fazer. Sendo assim, Francisco defendeu que “é necessário restituir honra social à fidelidade do amor”.
O ensinamento desta catequese, a poucos dias do encerramento do Sínodo sobre a Família em andamento no Vaticano, é que “a Igreja encontra na família uma bênção a ser resguardada, da qual sempre se aprende, antes de ensiná-la e discipliná-la”:
“O amor pela família humana, na boa e na má sorte, é um ponto de honra para a Igreja. Que Deus nos conceda de estarmos à altura desta promessa!”. Terminando, Francisco pediu a todos que rezem pelos Padres Sinodais, que o Senhor abençoe seu trabalho, realizado com fidelidade criativa, confiantes de que Ele, o Senhor, é o primeiro a ser fiel em suas promessas”.
Oração pelo êxito do Sínodo
Após estas palavras, o Pontífice saudou os diferentes grupos de turistas e peregrinos presentes na audiência. Dirigindo-se aos de fala portuguesa, agradeceu a delegação da Comunidade Hebraica de São Paulo, acompanhada pelo Cardeal Odilo Scherer. “Que esta visita a Roma vos ajude a estar prontos, como Abraão, a sair cada dia para a terra de Deus e do homem, revelando-vos um sinal do amor de Deus por todos os seus filhos”, disse, concedendo a todos a sua bênção apostólica.
Fonte: Rádio Vaticano