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O Papa Francisco recebeu em audiência, nesta quinta-feira (12/11), na Sala Paulo VI, no Vaticano, cerca de 5 mil representantes da Peregrinação da Família Guanelliana.
“Vocês celebraram o primeiro centenário do nascimento no céu de São Luís Guanella. Gostaria de imaginar o que ele lhes diria a fim de confirmá-los na fé, esperança e caridade. Certamente, o faria com sua simplicidade franca e genuína. Então pensei em três verbos concretos: confiar, olhar e apressar”, disse o pontífice.
Confiança
“A vida de Dom Guanella teve no centro a certeza de que Deus é Pai misericordioso e providente. Ele acreditou no amor concreto e providente do Pai e teve muitas vezes a coragem de superar os limites da prudência humana para colocar em prática o Evangelho. Para ele a providência não era uma poesia, mas a realidade. Deus cuida de nós e quer que nos confiemos a Ele”, frisou Francisco.
O segundo verbo é olhar. “Deus criador motiva a criatividade naqueles que vivem como seus filhos.” Assim, eles aprendem a olhar o mundo com olhos novos, cheios de amor e esperança. “São olhos que veem dentro de si com verdade e enxergam longe na caridade.” Nesta maneira de olhar “os outros não aparecem como obstáculos a serem superados, mas como irmãos e irmãs a serem acolhidos. Descobre-se assim, como disse Dom Guanella, que “o amor ao próximo é o conforto da vida”, disse ainda o Papa.
Não faltam problemas, pobrezas e injustiças em nosso mundo que tem fome de caridade. “Precisamos de pessoas com olhos renovados pelo amor que infundem esperança.” “O amor faz encontrar maneiras e discursos para confortar quem é vulnerável”, dizia Dom Guanella.
Francisco disse que “às vezes a nossa espiritualidade é míope, pois não conseguimos olhar além do nosso eu. Muitas vezes gostamos de ajudar quem está longe e não somos capazes de nos inclinar para quem vive perto de nós. Muitas vezes preferimos fechar os olhos, porque estamos cansados, derrotados pelo pessimismo. Dom Guanella, que recomendava olhar Jesus partindo de seu coração, nos convida a ter o mesmo olhar do Senhor: um olhar que infunde esperança e alegria, paciente com quem sofre”.
Pressa
O último verbo é apressar. Os pobres são filhos prediletos do Pai, dizia São Luís Guanella que amava repetir: “Quem dá aos pobres, empresta a Deus.”
Como o Pai é delicado e concreto com os filhos pequenos e frágeis, também nós não podemos fazer esperar os irmãos e irmãs que estão em dificuldades, “porque a misericórdia não pode esperar. Não podemos parar enquanto tiver pobre para socorrer”, dizia Dom Guanella.
O Papa disse que “precisamos ouvir o convite do Espírito para ir ao encontro de quem precisa de nossos cuidados e nosso afeto, porque como ensinava São Luís, um coração cristão que crê e sente não pode passar diante das indigências do pobre sem socorrê-lo”.
Francisco concluiu seu discurso encorajando os guanellianos a prosseguirem em seu caminho, e pediu para que rezem por ele.
Fonte: Rádio Vaticano

Todos nós estamos acostumados a ouvir o Salmo durante as celebrações.
Ele é parte integrante da Liturgia da Palavra e por isso, não pode ser retirado da missa. O Salmo é, também, Palavra de Deus.
Este foi o tema do quadro Você Sabia?, exibido no Programa Pai Eterno desta quinta-feira, 12.
O diácono Aragonês Parreira explicou por que o salmo é necessário entre as leituras: “Serve para a meditação das próprias leituras, tanto a que antecede, no caso a primeira leitura, como a segunda leitura”.
O salmo responsorial vem depois que a primeira leitura é feita. Durante a missa, o momento em que o Salmo é cantado favorece a reflexão. “A importância do Salmo está na própria meditação das leituras. Então, é um modo de rezar cantando aquilo que se refletiu nas leituras”, ressaltou o diácono.
Sobre como os cristãos devem vivenciar o momentos dos Salmos, o diácono disse que deve ser em silencio. “De forma orante e silenciosa, tentando entender as palavras do salmo e aplicar na sua própria vida”, completou.
Também é importante que os devotos levem a mensagem do Salmo para o dia a dia. “Os Salmos são experiências cotidianas do povo de Israel naquele período e, também se aplica a nós hoje. Então, ele diz muito a nós, tem salmos para todos os momentos da vida, sofrimento, alegria, tribulação. Então, os Salmos nos ajudam a rezar a nossa vida”, afirmou o diácono Aragonês.
Muita gente participou de missas em que o Salmo foi lido, o que não é errado. Mas, o diácono afirmou que o mais indicado é que ele seja cantado: “Desde a antiguidade, os Salmos foram feitos para serem cantados. Neste sentido, a Igreja orienta que pelo menos o refrão seja cantado”.
Os Salmos podem estar inseridos nas celebrações de todos os dias da semana. Assim como as leituras, eles já vêm definidos no Lecionário. “O Salmo está dentro do contexto das leituras. Inclusive, tem salmos que realmente são muito parecidos, são uma resposta àquela leitura que está sendo feita e, neste sentido, ajuda aprofundar na meditação, o sentido, a mensagem litúrgica que a Igreja quer passar naquele determinado dia”, concluiu o diácono.
O Programa vai ao ar de segunda a sexta-feira, às 7h45, com reapresentação às 10h45. Você pode acompanhar todas as edições pelo Canal Pai Eterno, no YouTube, e também assistir pelo portal paieterno.com.br, na página do Programa Pai Eterno.
Fonte: Afipe

O Programa Pai Eterno desta quinta-feira, 12, mostrou detalhes da história de Ein Karen, um vilarejo de Jerusalém.
No local, teria acontecido um dos encontros mais especiais e conhecidos pelos católicos de todo o mundo, entre Maria, mãe de Jesus e Isabel, mãe de João Batista.
Logo após a visita do Anjo Gabriel, a Bíblia nos conta que: “Maria partiu para uma região montanhosa, dirigindo-se, às pressas, a uma cidade da Judéia!”. Chegando em Ein Karen é possível imaginar o que a mãe de Jesus passou para ir ao encontro da prima.
Em homenagem ao encontro das duas primas, duas Igrejas foram erguidas em uma das partes mais altas de Ein Karen. Uma delas dedicada à Nossa Senhora. Os vitrais retratam imagens de várias mulheres da Bíblia, que na tradição cristã, são relacionadas à Maria.
Sob ela fica a Igreja da Visitação, dedicada ao encontro de Maria com Isabel. “Quando vão embora vão todos contentes e emocionados com o lugar. Muitos vão embora até chorando, pois o lugar é bonito. Estamos um pouco no alto, e é um lugar onde tem tranquilidade e paz. Portanto, quando os peregrinos vêm aqui e a condução é um pouco generosa no tempo, vivem um tempo maravilhoso e são contentíssimos por visitarem um lugar tranquilo, onde uma pessoa pode rezar, meditar. A visitação é bela!”, ressaltou o franciscano Frei Vitório Bozello.
No encontro com Isabel, Maria glorificou a Deus com Maginificat, uma oração tradicional da Igreja Católica rezada ainda hoje em todo o mundo. Na Basílica da Visitação, ela é retratada neste muro, em várias línguas, uma homenagem aos peregrinos que passaram no local durante séculos e, ainda hoje, se emocionam com a história do encontro das duas primas.
No vilarejo, ainda é possível ver a fonte, onde provavelmente Maria e Isabel se encontraram. Hoje, chamada de Fonte da Virgem. Ein Karen também abriga o Santuário de São João Batista, a igreja dedicada ao nascimento do precursor de Jesus. Vários detalhes lembram a história do profeta que preparou os caminhos do Senhor.
Uma gruta onde provavelmente Isabel deu a luz a João Batista é um lugar de grande peregrinação, e os fiéis se emocionam relembrando as origens do primo e precursor de Jesus Cristo. “Cada dia é uma experiência nova e importante. Realmente é importante a pessoa vir pelo menos uma vez na vida à Terra Santa, para quem é cristão”, comentou a peregrina Aline Brota, do Rio de Janeiro (RJ). Para seu esposo César Brota, a visita é uma oportunidade de conhecer os locais a emocionante história da vida de Jesus. “Eu acho que é um encontro com a história. A gente escutou falar, conhece a história há tanto tempo e chega aqui, vê que tudo existe de verdade”, disse.
Na parte externa da Igreja de São João Batista, é possível ver inscrita em azulejo em várias línguas, o Bendictus, uma oração conhecida também como Cânticos de Zacarias. Essa seria uma canção de agradecimento a Deus, proferida por Zacarias por ocasião do nascimento de seu filho, João Batista. No local, Pe. Robson fez questão de rezar a oração em forma de cântico.
Não muito longe da Igreja de São João Batista, fica outro lugar que relembra a história do precursor de Jesus: São João no Deserto. Da mesma forma que Jesus foi para o deserto antes de começar o seu Ministério, João também o fez antes dele.
Segundo uma tradição, João Batista teria passado pela gruta mais de uma vez. A primeira, com Isabel, que trouxe o filho para livrá-lo das mãos de Herodes, que tinha mandado matar todas as crianças menores de três anos, após o nascimento de Jesus. A segunda, teria sido quando ele se retirava para se preparar para sua missão.
Localizado no deserto da Judeia, São João do Deserto oferece paisagem paradisíaca, um lugar ideal para refletir a missão de João Batista e tê-la como exemplo para a vida cristã.
Ein Karen remete à vida da família de São João Batista. Provavelmente foi neste lugar que João viveu toda a infância entre os vales e montes. E mais, certamente foi nesse vilarejo tranquilo, um pouco afastado de Jerusalém, que ele sentiu o chamado do Pai Eterno para preparar os caminhos do Senhor e se preparou para sua missão.
O Programa vai ao ar de segunda a sexta-feira, às 7h45, com reapresentação às 10h45. Você pode acompanhar todas as edições pelo Canal Pai Eterno, no YouTube, e também assistir pelo portal paieterno.com.br, na página do Programa Pai Eterno.
Fonte: Afipe

Ao chegar a Florença, oriundo de Prato, o primeiro compromisso de Francisco foi na Catedral da cidade, onde encontrou os participantes do V Congresso Eclesial da Igreja italiana.
O discurso do Santo Padre foi inspirado no tema do Congresso: “O novo humanismo em Cristo Jesus”.
Para Francisco, podemos falar de humanismo somente a partir da centralidade de Jesus, descobrindo Nele os traços do rosto autêntico do homem. “É a contemplação da face de Jesus morto e ressuscitado que recompõe a nossa humanidade, inclusive daquela fragmentada pelas fadigas da vida ou marcada pelo pecado. Não devemos domesticar a potência do rosto de Jesus. O rosto é a imagem da sua transcendência. Jesus é o nosso humanismo”, disse o Papa.
O Pontífice ressaltou que a face de Jesus é semelhante àquela de tantos nossos irmãos humilhados e escravizados. E indicou três sentimentos que caracterizam o humanismo cristão: a humildade, o desinteresse próprio e a bem-aventurança.
Dirigindo-se à Igreja italiana, o Papa recorda que seus membros não devem ser obcecados pelo poder, evitando pelo menos duas tentações: a do pelagianismo e a do gnosticismo. E recomenda o que escreveu na Exortação Apostólica Evangelii gaudium, isto é, a inclusão social dos pobres e a capacidade de encontro e de diálogo.
“Este nosso tempo requer viver os problemas como desafios e não como obstáculos”, disse Francisco, que descreveu o que espera da Igreja italiana:
“Apraz-me uma Igreja italiana inquieta, sempre mais próxima dos abandonados, dos esquecidos, dos imperfeitos. Desejo uma Igreja alegre com o rosto de mãe, que compreende, acompanha e acaricia. Sonhem também vocês esta Igreja, acreditem nela, inovem com liberdade. Sejam criativos ao expressar o gênio que os grandes desta terra, de Dante a Michelangelo, expressaram de modo inigualável.”
“Não cabe a mim dizer como realizar este sonho”, finalizou Francisco, mas indicou o aprofundamento nos próximos anos de sua Exortação Evangelii gaudium, de onde colher os critérios práticos e para aplicar as suas diretrizes.
Fonte: Rádio Vaticano

Fé e muita gratidão. São esses os principais motivos que fazem com que milhares de pessoas saiam de suas casas para irem até o Santuário Basílica, em Trindade (GO).
Mais uma vez, o Programa Pai Eterno mostrou como foi o fim de semana na Casa do Pai. O destaque foi do quadro Filhos Peregrino desta terça-feira, 10.
De Guariba (SP) veio a devota Iraene Terezinha Gásparo Rodrigues, que se emocionou ao participar da celebração no Santuário. “A gente vem aqui sempre para agradecer muito. Todo ano pedimos as graças e a gente sempre recebe. Hoje, viemos agradecer”, contou.
Na celebração tinha romeiro de Minas Gerais, do Mato Grosso, do Paraná e do Rio Grande do Sul. Horas e, às vezes, até dias na estrada para vivenciar de perto o amor do Divino Pai Eterno. A romeira Neuza Maria Barbosa percorreu, junto com a caravana, cerca de mil quilômetros do interior da Bahia até Trindade. Para ela, estar na Basílica foi um momento muito esperado. “Emoção! A gente não tem explicação. Sabia que, com certeza, iria encontrar aqui a paz, tranquilidade e o amor do Pai Eterno”, disse.
Já a devota Cornélia Elísia de Paula, de Abre Campo (MG) passou em média 24 horas na estrada. Ela veio com cerca de 50 pessoas. A caravana chegou bem cedinho no Santuário e todos ficaram bem pertinho do altar. “Viemos fazer a visita ao Pai Eterno para podermos renovar as forças. Aqui é o lugar tranquilo, onde as pessoas acolhem a gente muito bem e isso ajuda a caravana ficar mais tranquila e a vontade. Parece que estamos na nossa casa”, afirmou a romeira.
Mais uma celebração cheia de emoção e amor ao Divino Pai Eterno. Romeiros que confiam suas vidas a Ele, e que vêm para pedir paz e proteção. Na Casa do Pai se sentem seguros e encontram o conforto que precisam. “Já vim umas 15 vezes ou mais. Para mim é tudo bênção aqui neste Santuário. Eu amo vir aqui. Já recebi bênção, graça aqui já, então para mim é muito bom vir”, comentou a devota Vera Lúcia Matosinho, de Catanduva (SP).
O Programa vai ao ar de segunda a sexta-feira, às 7h45, com reapresentação às 10h45. Você pode acompanhar todas as edições pelo Canal Pai Eterno, no YouTube, e também assistir pelo portal paieterno.com.br, na página do Programa Pai Eterno.
Fonte: Afipe