
Super User

O quadro Divina Arte, exibido no Programa Pai Eterno desta sexta-feira, 25, mostrou o trabalho de preparação e a ornamentação dos carros andores do Nosso Senhor dos Bons Passos e Nossa Senhora das Dores, que conduzem a Procissão do Encontro, em Trindade (GO), realizada na noite de Quarta-feira Santa.
A voluntária Vera Lúcia Gonçalves e Silva conta que começou ajudando nos preparos ainda quando criança. “Eu ajudava minha tia. Nosso Senhor, durante a Semana Santa, ia para a casa dela, ficava lá em uma sala onde as pessoas podiam entrar. Era escuro, tinha uma porta, as pessoas rezavam e saiam durante a semana toda”, lembrou.
Maria da Consolação Barros também é voluntária na ornamentação e contou que a tradição veio de sua avó: “Depois que ela faleceu, passou para minha mãe, e depois nós ficamos lá ajudando. É uma equipe, e para comprar flores, as roupas, tecido, mandar fazer tudo, somos eu e a Valdê. Nós tomamos conta durante todo o ano. Trocamos as roupas e toda a ornamentação é por nossa conta”.
Para Vera é um trabalho que resulta em muita gratidão e orgulho. “Há três anos vem uma irmã, uma vizinha para auxiliar. Eu vou a Goiânia [GO], busco as flores, encomendo a cor que quereremos e, a cada ano, são cores diferentes. E, depois é só a arrumação do andor. Enquanto Deus me der vida e saúde, eu vou continuar, é uma tradição”, disse.
Maria da Consolação afirmou que a Procissão do Encontro é algo que elas esperam durante todo o ano. “Já nos preparamos para isso. Fomos criados para isso, para dar seguimento ao que os nossos pais faziam. Então, a gente continua, pela fé que temos em Nossa Senhora”, concluiu.
Fonte: Afipe

O Programa Pai Eterno desta segunda-feira, 28, exibiu entrevista com o Missionário Redentorista, Pe. Welinton Silva, sobre o Tempo Pascal, que teve início ontem, Domingo de Páscoa, e segue até o Domingo de Pentecostes.
O sacerdote falou sobre a importância deste tempo e ressaltou como os católicos devem vivenciá-lo.
Talitta Di Martino: Como esse momento é definido no Calendário Litúrgico da Igreja?
Pe. Welinton Silva: O Tempo Pascal corresponde aos 50 dias entre o Domingo da Ressurreição e o Domingo de Pentecostes. É um tempo de alegria, de exultação, é a festa das festas da Igreja.
Talitta Di Martino: E as missas e celebrações? Como fica Liturgia da Palavra neste tempo?
Pe. Welinton Silva: De modo especial nas leituras bíblicas, e, sobretudo nos Evangelhos do Tempo Pascal, a gente percebe que Jesus se dá a conhecer, que Jesus ressuscita onde há o acolhimento à sua Palavra de Ressurreição, lá onde Ele pode prestar o seu serviço ao próximo, podemos dizer que Jesus ressuscita onde se vive o Novo Mandamento do amor.
Talitta Di Martino: Como é instituído o início do Tempo Pascal e quando Ele termina para nós?
Pe. Welinton Silva: É interessante, pois quem institui o Tempo Pascal é o próprio Jesus, é Ele quem institui essa Festa em relação a essa instituição da data da Páscoa é uma Festa Flexível, determinada pela Lua, como acontece no calendário hebraico. Na tradição cristão, desde o quarto século, a Páscoa cai sempre um domingo depois da primeira Lua Cheia, depois do dia 21 de março, início da primavera no hemisfério Norte, e outono aqui no hemisfério Sul. Os judeus celebram a Páscoa hebraica no dia 14 do Mês de Nissan. É provável que os cristãos até o segundo século depois de Cristo, também celebravam a ressurreição de Jesus nesta data.
Talitta Di Martino: Padre, deixe uma mensagem para os nossos devotos para que eles vivam esse período com tanto fervor.
Pe. Welinton Silva: Santo Afonso, fundador dos redentoristas, ele nos ensina fazendo referências às festas sobre o paraíso, como nós somos felizes. Se a gente sofre, tudo que a vida nos impõe, mas na certeza da feliz ressurreição, é sinal de que nós acreditamos em um bem maior, que vamos celebrar uma festa maior, e que não estaremos presos às realidades presentes, mas existe um céu, uma festa a celebrar: a Páscoa de Jesus.
Fonte: Afipe

O Programa Pai Eterno desta segunda-feira, 28, mostrou como foi a encenação da Paixão de Cristo realizada na Rodovia dos Romeiros, GO-060, rodovia que liga Goiânia à Trindade (GO).
Em mais um ano, o Grupo Desencanto se dedicou ao espetáculo e quem acompanhou reviveu um pouco da história de Jesus Cristo.
A ansiedade pelo início da encenação fez com que a devota Maria de Freitas Oliveira, de Goiânia (GO), chegasse à Rodovia dos Romeiros bem cedo. “Essa apresentação é uma bênção. Vou emocionar bastante”, afirmou.
Esse ano, diferente dos outros, logo no primeiro painel foi mostrada a cena de João Batista e o Batismo de Jesus. “A partir desse momento, Jesus está pronto. Recebeu uma bênção de Deus, inclusive a manifestação de Deus para que ele comece a jornada dele”, explicou o diretor do Grupo Desencanto, Amarildo Jacinto.
Esta foi a 27ª edição do espetáculo que encena a Vida, Paixão e Morte de Jesus Cristo. Atores e fieis passam por todos os painéis da Via Sacra ao longo da Rodovia dos Romeiros. E assim acontece a grande Caminhada de Fé, que emociona tanta gente. “Lindo! Maravilhoso! A emoção é muito grande”, declarou Geracina Gomes Silva, de Goiânia (GO).
Nas cenas os fieis vão acompanhando os momentos de queda e superação de Jesus Cristo. “Eu sofro só de pensar o tanto que ele sofreu por nós. Às vezes a gente acha que nem merece”, ressaltou Marisan de Paula Moraes, de Goiânia (GO).
Letícia Vieira da Silva, de Pesqueira (PE), não segurou as lágrimas. “Quando você assiste com o coração, sabendo a história de Jesus, é muito ‘cruscificante’. Eu estou sofrendo junto”, disse.
Para que tudo pudesse acontecer, os ensaios duraram mais de dois meses, começaram em janeiro. Em cena, cerca de 500 atores e figurantes se dedicam ao máximo. O objetivo é mostrar da forma mais real possível o grande amor do Pai por nós , uma vez que Ele nos deu Seu filho como nosso Salvador.
O ator Herlan Rodrigues Gondim interpreta o papel de Jesus Cristo há 17 anos. “É um privilégio conseguir passar essa mensagem de amor, esperança e de perdão”, afirmou.
Durante a dramatização, algumas cenas se destacam e prendem a atenção do público. A pregação de Jesus, o enforcamento de Judas, teve ainda a última ceia, a prisão de Jesus e Verônica que enxugou seu rosto ensanguentado. Até que por fim, Jesus carrega a Cruz até ser crucificado.
O espetáculo contou a história mais conhecida da humanidade e chegou ao fim com aplausos e muita emoção. “Lindo! Vale a pena! Quem nunca viu, vale a pena vir ver”, disse Luciana Lopes, de Goianira (GO). A romeira Fátima de Sousa, de Fortaleza (CE), completou: “Estou muito emocionada. A gente volta renovada”.
Fonte: Afipe

O quadro Atitude Cristã, exibido no Programa Pai Eterno desta segunda-feira, 21, destacou a dedicação voluntária de um grupo que, por meio do Canto do Perdão, relembra cada passo do sofrimento de Jesus. Uma forma de ajudar os devotos a pedirem perdão a Deus pelos pecados durante a Semana Santa.
A antiga tradição é sempre realizada na Sexta-feira da Paixão, no Santuário Basílica e na Igreja Matriz de Trindade (GO).
A Quaresma e, principalmente a Semana Santa, é um período para intensificar ainda mais as atitudes cristãs.“É momento para refletirmos. Então, se cada um pudesse refletir nesse período que é propício, seria interessante, pois é um momento de misericórdia, que nós possamos ser misericordiosos com os outros para que possamos ter a misericórdia divina”, afirmou a auxiliar de contabilidade Maria Madalena de Assis Machado.
Para quem já faz trabalhos voluntários na Igreja, ajudando na evangelização, o tempo de dedicação deve ser redobradodurante a Semana Santa. “É na Semana Santa que conseguimos revigorar as nossas energias. É vendo os exemplos de Jesus nessa trajetória que conseguimos nos fortalecer para o nosso dia a dia, para a nossa caminhada, nossa vida pessoal”,ressaltou a vendedora Márcia Cristina da Costa.
O pessoal do grupo já faz parte de diversas equipes de animação litúrgica, mas neste período eles se reúnem para o Canto do Perdão. Enquanto entoam a música, que tem 15 estrofes, os cantores apresentam os 14 instrumentos da Paixão de Cristo. Entre eles, a coroa de espinhos, a cruz, a cana verde e o chicote, usados para açoitar Jesus.“É bem tocante. Relembra uma fase bem sofrida que Jesus teve. É muito emocionante”, declarou Márcia.
“É a semana que podemos aproveitá-la também para pedirmos reconciliação com Deus, pedirmos perdão para que possamos participar da Páscoa de Deus, nosso Senhor Jesus Cristo, no domingo. Para nós é muito importante e eu me sinto muito bem”, completou o contabilista Francisco Inácio de Assis Filho.
A estudante Heloysa Assis Machado participa neste ano pela primeira vez no Canto do Perdão. Ela fará o papel de Nossa Senhora. “Represento Maria e as dores que ela sentiu vendo seu filho sofrer. Eu vou segurar um coração simbolizando esse amor que ela tem por Ele e por todos nós”, contou.
Evangelizar na música é também uma atitude cristã. Devotos abrem mão de muitas coisas na vida, mas ganham o céu, servindo ao Pai Eterno em sua Santa Igreja.
Fonte: Afipe

A celebração do Domingo de Ramos no Santuário Basílica do Divino Pai Eterno, em Trindade (GO), foi marcada pela presença de milhares de devotos que vieram em busca de oração e reflexão no início da Semana Santa.
A procissão do Domingo de Ramos lembra a entrada de Jesus em Jerusalém. A romeira Maria Vilma Silva, de Vianópolis (GO), veio reviver a história e celebrar o momento. “É um dia e uma semana de muita oração e Deus na vida da gente”, disse.
Os fiéis também relembraram através do Evangelho, que a multidão que aclamou Jesus, naquela época, em sua chegada à cidade, havia virado as costas e muitos pediram a sua morte. No Domingo de Ramos, uma das mensagens deixadas foi sobre a luta contra o pecado.
“Participar da Liturgia deste domingo é também recordar a simplicidade da humildade do filho de Deus, onde as pessoas estendem os seus ramos àquilo que elas se dispõem, lembrando que o reino de Deus não é luxo, não é poder e busca desenfreada por qualquer tipo de valores que não sejam pautados pela fraternidade e entrega de Jesus no alto da cruz por amor a cada um de nós”, explicou o reitor do Santuário Basílica, Pe. Edinisio Pereira.
O reitor ressaltou ainda que os ramos, que estiveram nas mãos dos devotos durante toda a missa, remetiam ao Batismo. “Eles nos conduzem desde o Batismo até a Páscoa, ressurreição de Jesus, que também é a nossa Páscoa, nossa ressurreição”, concluiu.
“Eu vou levar meu ramo abençoado para a minha casa, para abençoar a minha família”, declarou a devota Maria Venâncio, de Goiânia (GO).
É Semana Santa, é momento de preparação para a Páscoa, a Ressurreição de Jesus Cristo que será celebrada no próximo domingo, 27 de março.
Fonte: Afipe