Há aproximadamente vinte anos, uma família de Pontalina, interior de Goiás, faz a romaria até Trindade (GO) de um jeito muito particular. A tradição vem passando de geração em geração.

A história de vida do casal Maria e José se mistura com a fé no Divino Pai Eterno. São quase vinte anos reunindo a família e vindo de Pontalina até Trindade (GO), durante a Romaria do Divino Pai Eterno. A história começou depois de um milagre recebido. “Eu tive uma dor de cabeça muito forte. Nenhum médico encontrava cura. Minhas meninas fizeram a promessa e todo ano eu venho. Nunca mais tive a dor de cabeça”, contou Maria Alfa de Abreu.

Eles passam dois dias na estrada e todo ano se reúnem para montar uma casinha em madeira sobre rodas para a Festa: “A casinha é montada só para a Festa. A gente gasta quase um mês para fazer, mas compensa”, explicou Maria.

De uns anos para cá, a casinha é montada em cima de um trator, símbolo de uma graça alcançada. Maria conta: “Nós não tínhamos o trator e pedimos ao Divino Pai Eterno, que nos deu a possibilidade de conseguir a carreta”.

Na estrada, uns fazem o trajeto a pé, enquanto outros se acomodam dentro da casinha. Uma média de onze pessoas, entre filhos, sobrinhos e netos. “Vem todo mundo e todos alegres. Viemos com fé”, contou José Aldoaires de Abreu.

E não Romaria sem a Dorvalina, que é mãe da Maria. Aos 85 anos, enfrenta o calor e a poeira da estrada para louvar e agradecer ao Divino Pai Eterno. “Eu estava com a perna doendo, aí pedi ao Pai Eterno para melhorar. Fui operada e estou bem”, contou Dorvalina Lima da Silva.

Uma família unidade pela fé. Dias de muito agradecimento, emoção e a certeza de estarem sob a proteção do Divino Pai Eterno. “Aqui eu sinto que o Divino Pai Eterno está perto de mim”, concluiu Maria.

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Fonte: Afipe

A Jornada Mundial da Juventude começa na próxima segunda-feira, 25, na Cracóvia, Polônia. Jovens do mundo inteiro vão participar e estão a caminho da terra de São João Paulo II.

É a primeira vez da estudante Victórya Melo na JMJ. “Eu queria ajudar de alguma forma. Agora, nesta Jordana, eu soube e procurei na minha cidade saber se algum voluntário iria,  e não tinha nenhum. Me interessei em trabalhar como voluntária, não somente como peregrina para acompanhar o evento. Queria dar um pouco de mim para ajudar o evento acontecer”, disse ela.

Eles vão servir como voluntários, por isso a ida é antecipada. Eles vão passar por um processo de formação. “Chegando lá, vamos passar por um curso de formação, do dia 18 ao dia 24. Vamos ficar no Centro São João Paulo II. Chegando lá, um pessoal que vai direcionar a gente”, explicou Marco Túlio Gomes.

A JMJ é um encontro de jovens católicos de todo o mundo com o Papa Francisco. Em 2013, foi no Brasil. E, este ano, será em um local também especial: Cracóvia, Polônia, terra de um outro querido papa, João Paulo II.

Sobre as expectativas, “quero aprender muito, quem sabe, encontrar o Papa, e conseguir levar a mensagem do verdadeiro amor aos jovens que precisam”, disse Victórya. Para Marco Túlio, “o amor de Deus fica ainda mais próximo, assim como servir ao próximo”.

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Fonte: Afipe

Quinta-feira, 7 de abril – na Missa em Santa Marta o Papa Francisco afirmou que são os santos da vida quotidiana e os mártires de hoje que levam em frente a Igreja com a sua coerência e corajoso testemunho de Jesus Ressuscitado, graças às obras do Espírito Santo.

A primeira leitura retirada dos Atos dos Apóstolos fala da coragem de Pedro que depois da cura do aleijado anunciou a Ressurreição de Jesus perante os chefes do Sinédrio. Estes zangam-se e querem levá-lo à morte. Tinha sido proibido pregar em nome de Jesus, mas ele continua a proclamar o Evangelho.

“A coerência entre a vida e aquilo que vimos e ouvimos é precisamente o início do testemunho” – disse o Santo Padre recordando que “sem o Espírito Santo não há testemunho cristão. Porque o testemunho cristão, a vida cristã é uma graça, é uma graça que o Senhor nos dá com o Espírito Santo.”

E nos nossos dias o testemunho pode levar ao martírio: “É o testemunho dos nossos mártires de hoje” – declarou o Papa Francisco – “expulsos da sua terra, deslocados, degolados, perseguidos: têm a coragem de confessar Jesus até ao momento da morte”.

Os mártires e os santos da vida quotidiana dão testemunho cristão, porque tomam a vida “a sério” – observou Francisco frisando as frases que os impelem a dar testemunho: “não posso fazer mal ao outro, eu não posso enganar, eu não posso viver uma vida pela metade”.

“São os santos de todos os dias” – disse o Papa na conclusão da sua homilia – “o sangue vivo da Igreja; estes são aqueles levam a Igreja em frente, as testemunhas…”.

Fonte: Rádio Vaticano

O projeto Orquestra de Violeiros de Trindade (GO) foi destaque no quadro Em Nome da Vida, exibido no Programa Pai Eterno desta sexta-feira, 8.

Com orientação do monitor de viola e violão Cícero Antônio Terra os alunos aprendem a tocar os instrumentos.

“O mais importante que tem no projeto é tentar formar, colocar o aluno mais profissional, fazer com que ele tenha um futuro melhor, entrar em uma banda, saber tocar violão, viola. Quando eu os vejo tocando bem do jeito que já estão é muito gratificante”, afirmou Cícero.

De acordo com o monitor, ele nunca havia pensado em dar aulas, mas foi convidado e aceitou o desafio: “A gente escolhe os temas de música que vamos fazer e tentamos passar para o lado da viola, da música caipira, fazer a música do jeito que ela tem que ser. Então, isso para mim foi uma oportunidade, pois até então eu não me ligava muito em ensinar, eu gostava mesmo era de tocar, aí surgiu o convite e eu me identifiquei com o projeto, vi a importância, me senti a vontade para querer passar, ensinar para as crianças a música. Isso é a minha função. Repassar o ensino da aula de música. Então, para mim foi muito importante”.

Heitor Rodrigues da Silva, 15 anos, é um dos alunos e gosta muito das aulas. “Gostei demais. Todo mundo junta, o professor fala as notas que são para fazer, o ritmo, e todo mundo treina. Tem a hora da descontração, todo mundo rindo, brincando. Eu fico feliz quando vou apresentar, meus pais vão. Eles estão sempre junto comigo”, disse.

Rakel Germano Couto, 14 anos, também é aluna do projeto e disse que gosta muito: “Minha família toda toca viola, violão e meu avô pediu para eu aprender. Então, comecei por causa dele e acabei gostando”.

“Quando eu passei a primeira lição, a primeira nota, e eles conseguiram pegar com facilidade e gostaram da minha aula, eu passei a gostar e pensei que era isso mesmo que estava reservado para mim: dar aula de música”, concluiu Cícero.

Fonte: Afipe