
Campanha da Fraternidade: biomas brasileiros e defesa da vida; cultivar e guardar a criação
A Campanha da Fraternidade deste ano é sobre a ecologia, com o objetivo de despertar no povo a necessidade de cuidar bem da Terra, não poluir a água, o solo e o ar, pois, essa poluição volta-se contra o homem. O lema da Campanha é “Cultivar e guardar a criação”.
Papa Francisco publicou a encíclica sobre o meio ambiente e a ecologia: Laudato Si (Louvado sejas). Logo, o Papa pergunta: “Que tipo de mundo queremos deixar a quem vai nos suceder, às crianças que estão a crescer?”. Ele pergunta: “Que necessidade tem de nós a Terra?”.
Nitidamente, o Papa se baseou no canto de São Francisco de Assis em louvor à criação divina.
“Louvado sejas, meu Senhor, pela nossa irmã, a mãe Terra, que nos sustenta e governa, produz variados frutos com flores coloridas e verduras”. Assim se exprimia São Francisco de Assis, no seu célebre “Cântico do Irmão Sol” ou “Cântico das criaturas”, no qual expressa o seu louvor a Deus por meio de Suas obras.
A ganância destrutiva
O Papa Francisco, com boas informações dos ambientalistas e ecologistas, condena os gananciosos pelo dinheiro que visam apenas o lucro sem se preocuparem com os danos ambientais.
O Papa nos lembra que “esta irmã clama contra o mal que lhe provocamos por causa do uso irresponsável e do abuso dos bens que Deus nela colocou” (n. 2).
“Se o ser humano se declara autônomo da realidade e se constitui dominador absoluto, desmorona-se a própria base da sua existência, porque, em vez de realizar o seu papel de colaborador de Deus na obra da criação, o homem substitui-se a Deus, e, desse modo, acaba por provocar a revolta da natureza” (n. 117). O respeito pela natureza, não somente do ponto de vista “preservacionista”, sobretudo como obra dada a nós pelo Criador como ambiente de vida.
Respeitar o meio ambiente
Papa Bento XVI, em um dos seus discursos sobre o dia Mundial do Meio Ambiente, enfatizou que “Preservar a natureza deve ser também um ato de todo cristão”. Essas palavras traduzem bem o que nos ensina a Igreja em seus documentos sobre a necessidade de se respeitar, como é devido, o meio ambiente e a natureza, que Deus criou com tanto amor.
No Compêndio da Doutrina Social da Igreja existe um capítulo especialmente voltado para expor a doutrina da Igreja Católica sobre o meio ambiente dada a importância do tema. Uma forma clara que nos convida a olhar para essas maravilhas de Deus e assim nos lembrar da necessidade de protegê-las e exercer uma administração responsável sobre tudo isso; porém, há que se ressaltar que não podemos absolutizar a natureza e sobrepô-la em dignidade à própria pessoa humana a ponto de divinizar a natureza ou a terra.
Na Encíclica “Caritas in Veritate” (Caridade na verdade), Bento XVI diz: “A natureza está à nossa disposição, não como «um monte de lixo espalhado ao acaso», mas como um dom do Criador, no qual o homem há-de tirar as devidas orientações para a «guardar e cultivar» (Gn 2, 15). Da mesma forma, afirma que: “É uma contradição pedir às novas gerações o respeito do ambiente natural, quando a educação e as leis não as ajudam a respeitar-se a si mesmas.”
Deus deu ao homem a inteligência e as mãos para cultivar e guardar a Terra, e a ele entregou o seu cuidado. O salmista diz: “O Céu é o Céu do Senhor, mas a terra Ele a deu aos filhos de Adão”. (Sl 113, 24). O homem glorifica a Deus quando cuida bem da natureza.
Preservar a natureza é um ato sublime, quando observado do ponto de vista da criação. É uma atitude que nos permite olhar de maneira diferente o meio ambiente que nos cerca e também encontrar na obra de Deus um desígnio de amor e de verdade para com o próximo.
Na natureza, reconhecemos o resultado maravilhoso da intervenção criadora de Deus. Um lindo exemplo que nos fala do Seu carinho pela humanidade. Um cenário natural que não tem fronteiras, assim como o amor divino por cada um de nós. Dádiva apropriada que nos leva a refletir sobre compromissos sérios pela obra admirável do Criador.
Cada pessoa é responsável pela ecologia, por preservar a Terra. Quanto menos sujamos as nossas ruas, menos poluição teremos e menos problemas sanitários e de escoamento da água da chuva. A educação ecológica é, hoje, algo vivido nas escolas, mas muitos ainda não a entenderam.
Além da defesa da Terra, Papa Francisco fala também de uma “ecologia humana”; não basta defender a Terra, é preciso, mais ainda, defender a vida humana, pois Deus deu a Terra ao homem para ele “cultivar e guardar” (Gen 2,15). Ele citou Bento XVI: “Existe uma «ecologia do homem», porque «também o homem possui uma natureza, que deve respeitar e não pode manipular como lhe apetece».[120]
O Pontífice condenou os defensores da contracepção e do controle artificial da população: “Em vez de resolver os problemas dos pobres e pensar num mundo diferente, alguns limitam-se a propor uma redução da natalidade. Não faltam pressões internacionais sobre os países em vias de desenvolvimento, que condicionam as ajudas econômicas a determinadas políticas de ‘saúde reprodutiva’” (n. 50).
Na mesma linha o Papa diz:
“Uma vez que tudo está relacionado, também não é compatível a defesa da natureza com a justificação do aborto. Não parece viável um percurso educativo para acolher os seres frágeis que nos rodeiam e que, às vezes, são molestos e inoportunos, quando não se dá proteção a um embrião humano, ainda que a sua chegada seja causa de incômodos e dificuldades” (n. 120).
“Além disso, é preocupante constatar que alguns movimentos ecologistas defendem a integridade do meio ambiente e, com razão, reclamam a imposição de determinados limites à pesquisa científica, mas não aplicam estes mesmos princípios à vida humana. Muitas vezes, justifica-se que se ultrapassem todos os limites, quando se faz experiências com embriões humanos vivos. Esquece-se que o valor inalienável do ser humano é independente do seu grau de desenvolvimento. Aliás, quando a técnica ignora os grandes princípios éticos, acaba por considerar legítima qualquer prática. Como vimos, neste capítulo, a técnica separada da ética, dificilmente será capaz de autolimitar o seu poder” (n. 136).
Fonte: Canção Nova

Francisco falou da Quaresma, tempo de preparação para a Páscoa, que os católicos celebram em todo o mundo, a partir desta Quarta-feira de Cinzas
A Igreja Católica iniciou nesta quarta-feira, 1º, o tempo litúrgico da Quaresma, com a celebração das cinzas. No Vaticano, o Papa Francisco presidiu a procissão e a Missa com o rito penitencial e alertou para as tentativas de “banalizar a vida” e para as consequências da “indiferença” perante quem sofre.
“A Quaresma é o tempo para dizer não: não à asfixia do espírito pela poluição causada pela indiferença, pela negligência de pensar que a vida do outro não me diz respeito; por toda a tentativa de banalizar a vida, especialmente a daqueles que carregam na sua própria carne o peso de tanta superficialidade”, disse o Papa na Basílica de Santa Sabina.
A celebração foi antecedida por uma “procissão penitencial” desde a igreja de Santo Anselmo, no Aventino, onde o Papa se deslocou, desde o Vaticano, para um momento de oração, acompanhado por cardeais, bispos, os monges beneditinos desta igreja e os padres dominicanos de Santa Sabina.
Francisco falou do tempo de preparação para a Páscoa, que os católicos celebram hoje em todo o mundo, como “um caminho” que leva “à vitória da misericórdia” sobre tudo o que procura “esmagar” ou “reduzir” o ser humano a algo que “não corresponda à dignidade de filhos de Deus”.
“A Quaresma é a estrada da escravidão à liberdade, do sofrimento à alegria, da morte à vida”, disse o Santo Padre.
“Fomos tirados da terra, somos feitos de pó. Sim, mas pó nas mãos amorosas de Deus, que soprou o seu espírito de vida sobre cada um de nós e quer continuar a fazê-lo”, observou, lembrando o rito das cinzas.
Segundo o Papa, este sopro de vida contrapõe-se à “asfixia” do egoísmo, das “ambições mesquinhas e silenciosas indiferenças”, ao “ar sufocante de pânico e hostilidade”.
“Viver a Quaresma é ansiar por este sopro de vida que o nosso Pai não cessa de nos oferecer na lama da nossa história”, acrescentou.
A homilia alertou ainda para correntes de espiritualidade que reduzem a fé a “culturas de gueto e exclusão”.
“A Quaresma significa não à poluição intoxicante das palavras vazias e sem sentido, da crítica grosseira e superficial, das análises simplistas que não conseguem abraçar a complexidade dos problemas humanos, especialmente os problemas de quem mais sofre”, prosseguiu.
Francisco convidou os fiéis a não “rasgar as vestes frente ao mal” que os rodeia, mas, sobretudo, a dar espaço a todo o bem que possam realizar, despojando-se daquilo que “isola, fecha e paralisa”.
A Quaresma, iniciada hoje, é um período de 40 dias marcado pela prática do jejum, caridade e da penitência, que servem de preparação para a Páscoa, a principal festa do calendário cristão.
Fonte: Agência Ecclesia

A partir do dia 1º de março, os cristãos católicos vivenciarão o Tempo da Quaresma, um dos tempos litúrgicos mais importantes no calendário da Igreja. O período antecede a Páscoa, tendo início na Quarta-feira de Cinzas e fim na Quinta-feira Santa, dia em que tem início a celebração do Tríodo Pascal, que se encerra no Domingo de Páscoa.
São 40 dias, em que os católicos são convidados a viver um tempo de reflexão, oração e penitência, em memória aos dias que Jesus passou no deserto. Neste período, as pessoas costumam ficar mais reclusas, à espera do anúncio da ressurreição de Cristo. “É tempo de deserto interior. Deserto não é coisa ruim, é coisa boa. Tempo de parada, de silêncio, de escuta. Então, para que nessa caminhada, nesse deserto, a gente possa realmente parar e dizer: ‘Deus, eu estou aqui. Eu quero falar com o Senhor. Escutar alguma coisa’. É a nossa caminhada, a nossa direção para o objetivo que estamos querendo”, ressaltou Pe. Abdon Dias Guimarães.
Práticas cristãs na Quaresma
Durante o período quaresmal, a Igreja Católica se volta a Jesus Cristo e relembra Sua vida, morte e ressurreição. Diante disso, alguns ritos são considerados essenciais na liturgia e na vida dos cristãos. A Quaresma tem algumas características específicas. Nesse período, a Igreja utiliza o roxo, como cor litúrgica, símbolo de tristeza e dor. Na Quarta-feira de Cinzas é sempre realizada uma celebração em que se lembra o fim da própria mortalidade com a marca de cinzas na testa: “Porque és pó, e pó te hás de tornar”, (Gn 3,19). Além disso, algumas atitudes são propostas aos fiéis como forma de vivenciar de forma concreta e verdadeira esse tempo litúrgico:
Oração
Essencial em todos os momentos, a oração pode ser pessoal, em comunidade, na meditação da Palavra de Deus, em família, ou mesmo com a participação do fiel cristão na Santa Missa. Mas, é importante que a oração não fique apenas nas palavras. Por isso, aliada à caridade e à penitência, ela pode se transformar em ações concretas. “A oração é a grande intimidade que nós devemos ter com o nosso Deus. Falar ao coração de Deus e deixar que Ele fale também no coração de cada um de nós. Pois, é por meio da oração que nós conseguimos obter as respostas para a nossa caminhada, as respostas que nós precisamos no nosso dia a dia, para as nossas dificuldades, alegrias”, explicou Pe. Abdon Dias Guimarães.
Penitência
A Quaresma é um tempo de conversão. Mudança de vida. Para isso, existe a penitência, ou o jejum. As sextas-feiras da Quaresma são um tempo propício para a penitência. O objetivo desta prática não é o sofrimento ou privação daquilo que agrada, mas um meio de purificação de nossa alma. A penitência é feita para dar forças espirituais na luta contra o pecado. Aliada à oração, ajuda a fortalecer a vontade e a fé, para que não se caia diante das ciladas do mal. “Nós recordamos este tempo de penitência, de mortificação na nossa vida. No jejum vamos desligar das coisas do mundo, oferecer a Deus o sacrifício. Não significa que esse sacrifício é algo que vai doer no nosso coração, na nossa vida. É um sacrifício que nós vamos fazer por conta própria para que a gente possa ter um crescimento espiritual maior ainda”, pontuou o sacerdote.
Caridade
A caridade é o ato concreto da conversão do coração. Da vivência da oração. Da vivência da proximidade com Deus. É aquela obra concreta que coloca o cristão diante do irmão mais necessitado, para ajudar, para evangelizar, para levar também o amor de Deus, de forma material àquelas pessoas que mais necessitam. A caridade deve ser vivida de maneira especial com aqueles mais próximos. “A gente recorda São Paulo quando ele diz ‘Ainda que eu fale todas as línguas dos homens e dos anjos, se eu não tiver a caridade, de nada me adiantará’, pois a caridade é que norteia toda a nossa vida. Nós somos seres de reação. Todos os dias estamos esbarrando uns com os outros, convivendo com o outro. Imagina viver em um mundo onde a gente não tem caridade com ninguém, onde não vamos renunciar o nosso egoísmo, e que pensemos só em nós mesmos? Então, a caridade é abrir-se para a outra pessoa”, ressaltou o Missionário Redentorista.
Fonte: Afipe

Proporcione a sua família um ambiente saudável e feliz com a cura do seu interior
Uma alma e um coração curados podem nos fazer verdadeiramente livres e felizes? Inicio este artigo com esta provocação, que é um fato: Todos nós queremos ser felizes! Mas será que todos querem trilhar um caminho de cura que possibilite tal felicidade?
Na vida, há dois jeitos de sofrer:
1º) Sofrer por ajeitar a vida, assumindo as consequências que ela nos impõe;
2º) Sofrer por viver a vida desajeitada.
Veja bem: quem “sofre” organizando a vida certamente colherá os frutos desse tempo, mas quem vive continuamente a vida “empurrando-a com a barriga” dificilmente colherá algo de bom.
Por exemplo: tem gente querendo se casar e ter filhos, sem no mínimo se perguntar se, de fato, é chamado para isso. Ou até pode ser chamado a uma vida familiar, mas antes de dar esse passo tão decidido na vida, proponho-lhe a se perguntar: será que hoje você tem condições de assumir todas as consequências de tal escolha? Talvez você esteja carregando fardos pesados do passado e, com isso, remoendo culpas que o asfixiam e impedem de ter uma vida nova.
Trazemos, por algum motivo, traumas, dores, feridas na alma e no coração, as quais, muitas e na maioria das vezes, têm origem nos primeiros anos de vida. Especialistas garantem que a etapa mais importante para a formação de um psiquismo saudável se estrutura nos três primeiros anos de vida e se dá principalmente pelos relacionamentos que tivemos com pai, mãe, irmãos e pessoas próximas. Talvez, hoje, você esteja sofrendo consequências desses anos e dos relacionamentos que viveu. Não é hora de buscar culpados (pai, mãe etc.), mas sim viver a grande oportunidade de reelaborar a vida.
Testemunho
Hoje, sou mãe de uma linda menina de seis meses. Quanta dedicação e empenho com ela! No entanto, mesmo com todo cuidado que tenho e tentando ser uma mãe suficientemente boa, nem sempre acerto; às vezes, cansada e impaciente, acabo não dando o que ela precisava de mim. Então, preciso nessa hora olhar para dentro de mim, sem culpa, mas com coragem de reorganizar meu interior.
Para sermos uma boa esposa, esposo, pai e mãe temos de ter a coragem de realinhar a vida, fazer novas escolhas, ter a coragem de olhar para nossa história familiar e permitir que Deus nos cure. Temos de gastar tempo em olhar nosso interior com a verdade da luz e o amor de Deus.
Muitas vezes, brigamos com nosso cônjuge, mas, no fundo, estamos brigando com nossos pais interiores. Muitas vezes, o motivo dos desencontros entre os casais são os mesmos motivos que os atraíram.
Por que isso acontece?
Colocamos no outro nossas projeções. Projetamos nele o que trazemos em nossa psique. Colocamos no esposo, na esposa, as figuras maternas e paternas. Exemplo: quando não se teve um pai que desse limites e incentivasse, oferecendo segurança à filha em sua primeira infância, adolescência e juventude, essa mulher, na fase adulta, poderá crescer com uma ausência interior, estará à procura de um homem que lhe ofereça segurança e firmeza, isso tudo inconscientemente. Ao se casar com um homem que lhe coloque em “seu lugar”, ela, de forma inconsciente, dirá: “Se nem meu pai fez isso, quem é você para agir assim?”. Na verdade, ela quer, sim, que seu esposo lhe dê segurança, firmeza e coloque-a no lugar de mulher.
Para a cura ocorrer é necessário tomar consciência disso e assumir a história dando a ele um novo final. Quando ela brigar com o esposo devido a isso, deve abaixar a guarda e dar oportunidade a si mesma de refazer sua história. Não que o esposo vá assumir o lugar do pai, mas ele poderá ajudar em seu processo de cura.
Isso é sério e acontece muito mais do que imaginamos, sendo o casamento uma grande fonte de integração desses conteúdos, mas se você não estiver aberta ao processo de cura, ele será para você mais um desajuste interior.
Processo de cura interior
Tal processo pode também ser vivenciado na vivência da paternidade/maternidade. Exemplo: o homem que não quer crescer interiormente sempre teve o que quer, não sabe o preço do sacrifício. Esse homem, certamente, quando vier a ser pai, competirá com o filho, unindo-se a ele na necessidade de cuidados.
Reflito com você três pontos necessários para a cura interior:
– tomar consciência diante de Deus, que lhe revela quem verdadeiramente você é, em uma boa terapia psicológica, diretor espiritual e amigos verdadeiros;
– assumir a própria vida nas mãos, não ir atrás de culpados nem trazer sobre si a avalanche da culpa;
– fazer novas escolhas e perdoar quem o feriu, pedir perdão e dar o perdão a si mesmo. A partir do que aconteceu em sua vida, sempre terá escolhas a fazer.
Concluo com um testemunho: meu esposo e eu tivemos a oportunidade de acolher em nossa casa um médico psiquiatra (com doutorado e tudo mais). Nessa época, eu estava grávida da minha filha e nós fizemos a seguinte pergunta a ele:
“Temos, em nossa família, casos de depressão e bipolaridade. Nossa filha como pode ser influenciada por tal genética familiar?” Ele simplesmente nos respondeu: “Hoje, a medicina compreende que existe a epigenética (definida como modificações do genoma que são herdadas pelas próximas gerações). Como vocês dois vivem em um ambiente saudável, passam constantemente pela cura interior, estão fazendo novas escolhas, muitas delas diferentes das que suas gerações passadas fizeram. É bem provável que sua filha não sofra com os danos que suas famílias trazem na ordem psíquica. Vocês, por causa da vida nova que vivem como família, estão modificando o DNA para uma realidade mais saudável.
Encerro, assim, como iniciamos no título: a cura interior gera um ambiente familiar saudável.
Leticia Cavalli Gonçalves
Missionária da Comunidade Canção Nova
Fonte: Canção Nova

Dentro das práticas que a Igreja orienta para o Tempo Quaresmal, o Programa Pai Eterno já abordou nesta semana a caridade e a penitência. O terceiro ponto deste tripé, e não menos importante, é a oração. O quadro Em Nome da Vida desta quinta-feira, 16, mostrou que a Quaresma é um tempo que deve nos levar a isso, já que rememoramos os 40 dias que Jesus passou no deserto orando.
“A oração é a grande intimidade que nós devemos ter com o nosso Deus. Falar ao coração de Deus e deixar que ele fale também no coração de cada um de nós, pois é por meio da oração que nós conseguimos obter as respostas para a nossa caminhada, as respostas que nós precisamos no nosso dia a dia, para as nossas dificuldades, alegrias”, explicou Pe. Abdon Dias Guimarães.
E em especial, nesta época, somos convidados a nos aprofundar na reflexão. “É tempo de deserto interior. Deserto não é coisa ruim, é coisa boa. Tempo de parada, de silêncio, de escuta, como acabamos de dizer. Então, para que a gente possa realmente nessa caminhada nesse deserto, a gente possa parar e dizer: ‘Deus, eu estou aqui. Eu quero falar com o Senhor. Escutar alguma coisa’. É a nossa caminhada, a nossa direção para o objetivo que estamos querendo”, ressaltou o padre.
Os cristãos católicos, cada pessoa do próprio jeito, levam a sério a Quaresma, e buscam na oração a proximidade com o Pai Eterno. “É um tempo de preparação, recolhimento, reflexão sobre a situação da família, do mundo, que anda tão complicada, que nós como católicos cristãos temos que ter o coração sempre muito aberto, receptivo e rezar muito”, disse a romeira de São Paulo (SP), Inês Gomes da Silva.
De Ushoa (SP), o romeiro Higor Henrique Furlán afirmou que a oração é a sua melhor meditação: “Podemos meditar, reviver o tempo, esperar a ressurreição de Cristo. A oração é um tempo que agente reflete, o tempo que estamos vivendo e nos prepara espiritualmente para o tempo que está para chegar, que é a ressurreição”.
Fonte: Afipe

Quem estiver em Trindade (GO) neste fim de semana e passar pelo Cineteatro Afipe vai encontrar uma programação especial dedicada à todas as idades. Nesta sexta-feira, 17, às 20h30, o filme “O Poder do Perdão” está em cartaz. Já no sábado, 18, às 20h, a atração musical é com o Pe. Natalino Martins, e a participação especial o Grupo Desencanto.
Para fechar o fim de semana, no domingo, 19, tem às 16h, a exibição do filme “O Grande Milagre”; E às 19h, a criançada se diverte como filme “Procurando Nemo”. Venha e traga sua família para viver momentos de descontração e entretenimento. A entrada é gratuita todos os dias.
Exposição
Todos os meses, o Cineteatro Afipe traz em sua programação uma exposição de artistas, geralmente, regionais. Este mês, serão expostas as esculturas em argila do mestre artesão Carlos Antônio. Em seu trabalho, ele confecciona peças que retratam a cultura e história do povo goiano, principalmente do interior. A ideia é mostrar o cotidiano do povo simples do interior, como por exemplo as esculturas de um vaqueiro, um sanfoneiro e um cortador de pequi, dentre várias outras que compõem o cenário no espaço de entrada do local, chamado de foyer.
História
O Cineteatro Afipe faz parte da história de Trindade e, antigamente, tinha o nome de “Cine Teatro Mara”. O espaço era bastante frequentado e passou a sediar também outros eventos sociais. Com o passar dos anos, o movimento do local foi diminuindo e, com isso, passou a ter dificuldades de funcionamento. Em sua trajetória o espaço foi fechado por duas vezes e ficou inutilizado por vários anos.
A Associação Filhos do Pai Eterno (Afipe), então, assumiu esse novo projeto, dando início às obras de reforma, restauração e ampliação. A reinauguração do Cineteatro, durante a Romaria 2016, foi um momento marcante. E agora, o espaço está de portas abertas para acolher romeiros, trindadenses e visitantes, com eventos culturais, sociais e de evangelização.
Fonte: Afipe

Também conhecida como a Capital da Fé do coração do Brasil, Trindade acolhe, durante todo o ano, peregrinos de todos os cantos do País, e até do exterior. Em especial, durante os dez dias da Romaria do Divino Pai Eterno, a cidade recebe ainda mais peregrinos, que chegam para participar da tradicional Festa de louvor a Deus Pai.
Com o passar dos anos e o crescimento da devoção, o turismo religioso tem ganhado cada vez mais força em Trindade. Quem chega pode aproveitar para conhecer os pontos de peregrinação mais visitados da cidade. São locais que reúnem a história do local e remetem, principalmente, à devoção ao Divino Pai Eterno.
O lugar mais conhecido e visitado da cidade é o Santuário Basílica do Divino Pai Eterno. A Basílica, que é a única no mundo dedicada ao Divino Pai Eterno, chama a atenção pela beleza, tanto por fora, quanto por dentro. Os vitrais atraem olhares e ao mesmo tempo evangelizam.
“É uma bênção. Já tive vários milagres e é uma emoção que só quem vem aqui para sentir a energia que é dentro desta igreja. Só quem tem fé, eu fico até emocionado por estar aqui”, afirmou o devoto Éber Paiva. A aposentada Dalva Teixeira disse que se sente acolhida pelo Pai: “É uma bênção muito grande, a gente sai daqui renovado”.
Do lado de fora do Santuário, a Gruta Nossa Senhora de Lourdes atrai muita gente também. Os romeiros que passam no local aproveitam pra registrar o momento com fotos e deixar como recordação, além de rezar.
Saindo do Santuário Basílica, passando pela Avenida Constantino Xavier, é possível conhecer a Via Sacra de Trindade. São 14 estações ao longo da rua. As estátuas, em tamanho natural, retratam a Paixão, Morte e Ressurreição de Jesus Cristo e são um dos pontos de peregrinação mais visitados, no período da Semana Santa.
A Via Sacra fica no caminho entre a Basílica e a Igreja do Santíssimo Redentor, também conhecida como Igreja Padre Pelágio, por abrigar os restos mortais do Missionário Redentorista, que marcou a história da cidade, o Venerável Pe. Pelágio Sauter. A devota mineira, Maria Dimas, gostou de conhecer o local. “Estou achando linda, diferente de tudo que já vi”, disse.
Da igreja, é possível ter uma boa vista da cidade, inclusive do Santuário Basílica e da obra da Nova Casa do Pai, que é outro ponto de peregrinação, onde os devotos podem ver de perto e rezar pela construção do Novo Santuário, basta visitar a capela, ao lado do Cruzeiro. O local recebe visitação constante.
Outro lugar muito visitado é a Vila São Cottolengo, também conhecido como o Santuário do Irmão, uma das mais tradicionais obras sociais da região Centro-Oeste do Brasil. Muitos romeiros que visitam o local acabam voltando sempre. Na mesma rua, mais um local de visitação religiosa: o Carmelo, onde moram as Irmãs Carmelitas, que vivem em clausura e oração. É um ambiente ideal para quem busca paz e reflexão.
Quem quiser ficar mais próximo da história da devoção, pode passar ainda pelas margens do Córrego Barro Preto, onde o casal, Constantino Xavier e Ana Rosa, por volta de 1840, encontrou o Medalhão com a Imagem da Santíssima Trindade coroando a Virgem Maria. Foi nesse local que começou a maior saga de fé e devoção do Brasil Central.
Para terminar o roteiro turístico de devoção, não poderia faltar o primeiro Santuário dedicado ao Divino Pai Eterno. A centenária Igreja Matriz de Trindade, construída em 1912, foi restaurada recentemente, e está de portas abertas para receber os romeiros do Divino Pai Eterno. No aniversário de 100 anos, em 2012, foi tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) como Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. Em 2013, recebeu um novo tombamento, dessa vez como Patrimônio Cultural Material do Brasil.
Fonte: Afipe

Ainda bem que o tempo passa! Já imaginou o desespero que tomaria conta de nós se tivéssemos que suportar uma segunda feira eterna?


A mulher é quem dá harmonia e sentido ao mundo. Foi o que assinalou o Papa Francisco em sua homilia da Missa celebrada na Casa Santa Marta.
O Pontífice indicou que é necessário evitar se referir à mulher falando somente sobre a função que realiza na sociedade ou em uma instituição, sem levar em consideração que a mulher, na humanidade, realiza uma missão que vai além e que nenhum homem pode oferecer: “O homem não traz harmonia: é ela. É ela que traz a harmonia, que nos ensina a acariciar, a amar com ternura e que faz do mundo uma coisa bela”.
Em sua reflexão sobre a Criação, a partir da leitura do Livro do Gênesis, o Papa Francisco se referiu ao papel da mulher na humanidade.
O Santo Padre relatou como o Gênesis explica que no princípio o homem estava só, então o Senhor lhe tirou uma costela e fez a mulher, que o homem reconheceu como carne de sua carne. “Mas antes de vê-la, sonhou com ela”. “Quando não há mulher, falta a harmonia”, insistiu.
Papa Francisco destacou que o destino do homem e da mulher é ser “uma só carne”. Por exemplo, contou quando em uma audiência, enquanto saudava as pessoas, perguntou a um casal que celebrava 60 anos de matrimônio: “Qual de vocês teve mais paciência?”. “Eles que me olhavam, se olharam nos olhos, não me esqueço nunca daqueles olhos, hein? Depois voltaram e me disseram os dois juntos: ‘Somos apaixonados!’ Depois de 60 anos, isto significa uma só carne. Isso é o que traz a mulher: a capacidade de se apaixonar. A harmonia ao mundo”.
O Pontífice explicou que a mulher não existe para “lavar a louça. Não: a mulher é para trazer harmonia. Sem a mulher não há harmonia”. Neste sentido, ele condenou o crime da exploração de mulheres.
“Muitas vezes, ouvimos: ‘Não, é necessário que nesta sociedade, nesta instituição, que aqui tenha uma mulher para que faça isso ou aquilo... ’ Não, não! A funcionalidade não é o objetivo da mulher. É verdade que a mulher deve fazer coisas e faz coisas, como todos nós fazemos. O objetivo da mulher é criar harmonia e sem a mulher não há harmonia no mundo”.
“Explorar as pessoas é um crime que lesa a humanidade: é verdade. Mas explorar uma mulher é algo ainda pior: é destruir a harmonia que Deus quis dar ao mundo”.
O Papa concluiu a homilia mencionando que “no Evangelho, ouvimos do que é capaz uma mulher, hein? Aquela é corajosa! Foi adiante com coragem. Mas é algo mais: a mulher é a harmonia, é a poesia, é a beleza. Sem ela o mundo não seria bonito, não seria harmônico. Gosto de pensar, mas isso é algo pessoal, que Deus criou a mulher para que todos nós tivéssemos uma mãe”.
Evangelho comentado pelo Papa Francisco:
Marcos 7, 24-30
Naquele tempo, 24Jesus saiu e foi para a região de Tiro e Sidônia. Entrou numa casa e não queria que ninguém soubesse onde ele estava. Mas não conseguiu ficar escondido.
25Uma mulher, que tinha uma filha com um espírito impuro, ouviu falar de Jesus. Foi até ele e caiu a seus pés. 26A mulher era pagã, nascida na Fenícia da Síria. Ela suplicou a Jesus que expulsasse de sua filha o demônio. 27Jesus disse: “Deixa primeiro que os filhos fiquem saciados, porque não está certo tirar o pão dos filhos e jogá-lo aos cachorrinhos”.
28A mulher respondeu: “É verdade, Senhor; mas também os cachorrinhos, debaixo da mesa, comem as migalhas que as crianças deixam cair”.
29Então Jesus disse: “Por causa do que acabas de dizer, podes voltar para casa. O demônio já saiu de tua filha”. 30Ela voltou para casa e encontrou sua filha deitada na cama, pois o demônio já havia saído dela.
Fonte: ACI Digital

A mulher tem um papel fundamental na família. A Bíblia diz que se ela for sábia, edificará a sua casa. Mas se for tola, a destruirá com suas próprias mãos (Provérbios 14.1). Deus deseja capacitar cada mulher para ser o equilíbrio e força do lar. Uma mulher que se levanta como intercessora é capaz de manter tudo ao redor dela de pé. Acredite!
É como uma casa projetada – no meio daquelas paredes existem estruturas que a mantém de pé. Ninguém está vendo, mas elas estão ali. Assim, funciona com as nossas orações.
Uma passagem que me encanta muito está em Mateus 7:7. Diz assim: “Pedi e se vos dará. Buscai e achareis. Batei e vos será aberto. Porque todo aquele que pede, recebe. Quem busca, acha. A quem bate, se abrirá.”. Nosso Pai é claro quando nos aconselha a pedir, sem medos, sem receios. Então mulher, a sua casa pode ser salva por você! Não espere do outro, o que você mesma pode fazer AGORA. Não desista do seu lar, dos seus filhos, do seu casamento. Pede, pede! Porque o próprio Deus nos faz esse pedido!
Muitas famílias estão se acabando. Muitos não têm recebidos as bênçãos, porque não buscam a oração, a intimidade com Deus. A excelência começará em você e na sua casa. Devemos aprender a resgatar a família pela intercessão. Que as pessoas olhem para sua vida e vejam Cristo.
Abra a sua bíblia, estude a Palavra. Assim estará se fortalecendo espiritualmente para as suas orações. E faça uma aliança de rezar todos os dias pela sua vida, pela sua casa. O senhor mudará por completo. Você crê nisso?
Fonte: Via Lumina