Dentro das práticas que a Igreja orienta para o Tempo Quaresmal, o Programa Pai Eterno já abordou nesta semana a caridade e a penitência. O terceiro ponto deste tripé, e não menos importante, é a oração. O quadro Em Nome da Vida desta quinta-feira, 16, mostrou que a Quaresma é um tempo que deve nos levar a isso, já que rememoramos os 40 dias que Jesus passou no deserto orando.
“A oração é a grande intimidade que nós devemos ter com o nosso Deus. Falar ao coração de Deus e deixar que ele fale também no coração de cada um de nós, pois é por meio da oração que nós conseguimos obter as respostas para a nossa caminhada, as respostas que nós precisamos no nosso dia a dia, para as nossas dificuldades, alegrias”, explicou Pe. Abdon Dias Guimarães.
E em especial, nesta época, somos convidados a nos aprofundar na reflexão. “É tempo de deserto interior. Deserto não é coisa ruim, é coisa boa. Tempo de parada, de silêncio, de escuta, como acabamos de dizer. Então, para que a gente possa realmente nessa caminhada nesse deserto, a gente possa parar e dizer: ‘Deus, eu estou aqui. Eu quero falar com o Senhor. Escutar alguma coisa’. É a nossa caminhada, a nossa direção para o objetivo que estamos querendo”, ressaltou o padre.
Os cristãos católicos, cada pessoa do próprio jeito, levam a sério a Quaresma, e buscam na oração a proximidade com o Pai Eterno. “É um tempo de preparação, recolhimento, reflexão sobre a situação da família, do mundo, que anda tão complicada, que nós como católicos cristãos temos que ter o coração sempre muito aberto, receptivo e rezar muito”, disse a romeira de São Paulo (SP), Inês Gomes da Silva.
De Ushoa (SP), o romeiro Higor Henrique Furlán afirmou que a oração é a sua melhor meditação: “Podemos meditar, reviver o tempo, esperar a ressurreição de Cristo. A oração é um tempo que agente reflete, o tempo que estamos vivendo e nos prepara espiritualmente para o tempo que está para chegar, que é a ressurreição”.
Fonte: Afipe