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Vila São Cottolengo: período de melhorias

O ano de 2014 foi bastante movimentado na Vila São José Bento Cottolengo, em Trindade (GO).

Jan 27, 2015

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Desde fevereiro passado, o local vem passando por várias mudanças, algumas já foram concluídas, como a reforma da recepção, a construção da nova lojinha e da nova guarita na entrada principal e também a readequação do centro administrativo. Todas essas foram obras rápidas finalizadas antes da Romaria do Divino Pai Eterno.

No segundo semestre, o trabalho seguiu e continua firme. Outras obras estão em andamento e trarão ainda mais benefícios para a instituição e todos os que dela dependem: reforma da Unidade Santa Luisa, construção da nova Unidade São Vicente, readequação do Centro Terapêutico, nova lavanderia, restauração das casas do Núcleo de Integração e Convivência (NIC), limpeza dos lagos e construção do muro.

Nem mesmo as chuvas da temporada do verão atrapalham a rotina diária dos profissionais envolvidos na obra. “A Unidade Santa Luisa é toda coberta, então estamos trabalhando normalmente. Na Unidade São Vicente tem galpões pré-moldados, todos cobertos. Por isso, o andamento das obras está dentro do cronograma que fizemos para 2014 e 2015”, destaca Reginaldo Teófilo da Silva, que é mestre das obras na instituição.

O gerente de serviços nas obras da Vila, Manuel Braga Neto, afirma que a previsão para este ano é que sejam concluídos os trabalhos nas unidades Santa Luisa e São Vicente. “Em 2015, pretendemos entregar os 90 leitos na Unidade São Vicente e os 29 na Santa Luisa. Para os outros ainda estamos buscando recursos. Então, essas outras unidades ainda não têm data definida. Mas, estamos bem satisfeitos em entregar estes dois”, ressalta.

Mudanças necessárias

“Havia uma necessidade grande de readequar as unidades na Vila e como a maioria eram recursos que vinham do governo federal, por meio das emendas parlamentares, demora muito tempo. Então elas vieram quase que todas de uma vez e elas têm tempo determinado para serem executadas. Então nós tivemos que executar durante o ano de 2014”, revela a diretora administrativa, Ir. Márcia Simões da Rocha, Filha da Caridade de São Vicente de Paulo.

As obras da Vila São Cottolengo têm grande importância, especialmente para os pacientes. A Unidade Santa Luisa está passando por uma readequação de espaço, ampliando banheiros, enfermarias, portas, janelas e colocando os leitos nos seus devidos lugares. Um trabalho mais específico com as características de uma enfermaria hospitalar.

O Centro Terapêutico é um projeto novo que está sendo construído para prestar serviços ligados ao Programa Reabilitar, que tem como especialidade a Medicina Auditiva. A lavanderia também é nova e está sendo edificada em um espaço amplo para que os colaboradores tenham uma estrutura melhor para desempenhar suas funções: lavar, passar e ainda consertar ou fabricar roupas.

A Unidade São Vicente, que hoje abriga 70 pacientes de casos diferentes, está sendo reconstruída e será dividida em três pavilhões, com 30 leitos cada, onde os pacientes serão alocados de acordo com a sua patologia. Haverá espaço para o banho de sol, posto de enfermagem, enfermarias, refeitório e todo atendimento necessário a esses pacientes.

O NIC, um conjunto de cinco casas, com 12 leitos em cada, também está passando por readequação. Quatro delas já foram finalizadas, além do posto de enfermagem e a sala de convivência. O complexo está quase todo pronto.

Está sendo construído um muro de proteção em torno de cerca 60% dos 300 mil m2 de área total da Vila, para garantir a segurança dos pacientes internos. O local possui ainda quatro lagos e várias nascentes que foram ficando tampadas por conta do mato e da lama e estão passando por uma restauração. Esse trabalho faz parte de um projeto futuro.

“É um sonho do pessoal, terminar o nosso parque ecológico. Já começamos a limpeza das lagoas. E uma riqueza que nós temos aqui são as minas e nós estamos deixando elas bem limpinhas, bem arrumadas, para preservar a natureza, porque a Vila tem esse compromisso também”, pontua irmã Márcia.

Ela completa, dizendo: “Todas as mudanças visam a qualidade de vida dos pacientes, nada é visto por orgulho ou por vaidade. É para criar espaços para que o nosso paciente vá para fora da unidade, tenha mais contato com a natureza”.

 

Fonte: Afipe