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Abr 13, 2017

Em nossas vidas passamos por muitas situações difíceis. Sofrimentos múltiplos causados muitas vezes pela maldade do mundo. A Festa da Ressurreição de Jesus é celebrada todos os anos pela Igreja para lembrar que nada pode superar o amor de Deus por nós, pois até mesmo a morte é convertida em vitória na vida eterna. O quadro Em Nome da Vida, exibido no Programa Pai Eterno desta quarta-feira, 12, abordou o vício como um dos problemas que a fé pode ajudar. 

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Vícios causam grande sofrimento, tanto em quem sofre o mal quanto na vida das famílias que têm pessoas nesta situação. Brigas, doenças, desemprego, divórcio e o abandono dos filhos são alguns dos resultados dessas práticas. “Nós vivemos em uma sociedade muito marcada pela disseminação do vício, que movimenta muito dinheiro na sociedade. Então, isso é um dado que nós temos que conviver, trabalhar e lutar contra. A família deve trabalhar muito o aspecto do diálogo, do amor, da compreensão, da busca de interatividade de um com o outro para que haja um direcionamento do sentido da vida e acabam caindo no vício por falta de compreensão e diálogo dentro de casa”, comentou Pe. Walmir Garcia.

O Nilson José Barbosa Alves é coordenador da Chácara Maria de Nazaré e trabalha há 30 anos em uma obra social que recebe pessoas que sofreram com a dependência química e já passaram pelo tratamento clínico convencional. Para ele, a recuperação vai desde um processo espiritual, oração, convivência com os companheiros, dificuldades e crises de abstinência. “Com isso, temos a previsão de que vai acontecer. No diálogo, na conversa, temos conseguido dar para ele esse suporte, acompanhamento para que possa realmente vencer essa etapa, que são realmente os primeiros dias, os primeiros meses que são mais difíceis e depois, realmente, está mais apto a dar sequência ao tratamento que chega até nove meses”, pontuou.

O coordenador também aponta situações que podem deixar as pessoas vulneráveis a esse mal. “Situação familiar, às vezes problema psicológico, emocional, a busca de uma resposta imediata, às vezes enfrentar uma situação, um problema complicado. Então, a pessoa busca um alívio, refúgio e, muitas vezes, isso pode trazer uma sensação de bem-estar, prazer imediato, mas percebemos que não preenche o vazio, tudo passa e ela busca de novo, e assim, acaba tornando-se viciado àquela substância que se tornou o refúgio”, explicou Nilson.

Pe. Walmir afirmou que assim como Jesus Cristo, na Páscoa, venceu a morte para dar vida plena à humanidade, também é possível vencer este mal. Para ele, a grande força para isso é a oração.  “Na Igreja, temos o exemplo de Santa Mônica. Ela rezou bastante pela conversão de seu filho, Santo Agostinho, que estava imerso em vícios. Ele era viciado em tantas coisas e em um mundo de muita depravação, não só sexual, mas ele era uma pessoa muito mundana. Ela rezou bastante, nos dando o exemplo de que a oração pode alcançar a vida do outro, sim!”, concluiu o sacerdote.

 

 

Fonte: Afipe