Dela, que esconde fragilidade e delicadeza, emana força; a elas, foi concedido um ombro forte para carregar o peso deste mundo, mas, ainda assim, confortável para dar apoio à nova vida, que provém de seu ventre.

O Superior Provincial dos Redentoristas de Goiás, Pe. Robson de Oliveira, explica que “o Dia das Mães teve um pré-início no século XVII, quando as indústrias inglesas permitiram às operárias a liberação para ficarem com seus filhos. Tal fato acontecia sempre no quarto domingo da Quaresma. Contudo, a exclusividade da data surgiu, nos Estados Unidos, após as primeiras investidas de Júlia Ward Howe, em 1872. Júlia foi a compositora do hino do país. Posteriormente, o Dia das Mães teve início quando Ana Javis organizou uma campanha, com um grupo de amigas, para comemorar a data, após o falecimento da própria mãe. Seria uma forma de superar a depressão. Em 1914, Woodrow Wilson, presidente dos Estados Unidos, oficializou a data para todos os estados do país. Em questão de pouco tempo a celebração se estendeu para mais de quarenta nações e hoje se tornou uma comemoração universal.”

Somente pela fé, somos capazes de compreender esta data para além dos comerciais e dos presentes caros. O dia visa, acima de tudo, a celebração do amor e do afeto por meio da geração de vidas. Que, especialmente nesta data, possamos passear pelos anos ao lado de nossas mães, que foram sinal da ternura de Deus em nossas vidas. Que superemos mágoas e reatemos os laços fundamentais da nossa existência. Que saibamos dizer “eu te amo” de forma desprendida e que estejamos sempre desejosos do abraço que mais acalenta nossas almas.

Ser mãe é ser grata ao Pai por tamanha graça! Aqueles que as possuem, na terra, devem estimá-las; aqueles que as possuem, no céu, devem eternizá-las. Neste domingo, peçamos à Maria, Mãe de Jesus, que oriente os caminhos de todas as mães, concedendo sabedoria e discernimento. E que, com Maria, celebremos a maternidade divina presente em nossa vida. Um Feliz Dia das Mães, filhas do Pai Eterno!