Papa: pobreza cristã não é ideologia, é o centro do Evangelho

pobreza_cristãO Papa Francisco celebrou na manhã desta terça-feira (16/06), a missa na capela da Casa Santa Marta e dedicou a sua homilia à contraposição entre riqueza e pobreza. O Pontífice reiterou que é injusto definir “comunistas” os sacerdotes ou bispos que falam dos pobres.

A primeira leitura inspirou Francisco para falar da “teologia da pobreza” e observou que estas palavras provocam constrangimento. Muitas vezes, ouve-se dizer: “Mas este sacerdote fala demasiado de pobreza, este bispo fala de pobreza, este cristão, esta freira falam de pobreza… Mas são um pouco comunistas, não?” E ao invés, advertiu, “a pobreza está no centro do Evangelho. Se tirarmos a pobreza do Evangelho, nada se entenderia da mensagem de Jesus”.

Quando a fé não chega aos bolsos não é genuína

Quando São Paulo fala à Igreja de Corinto, evidencia qual é a verdadeira riqueza: “Tendes tudo em abundância, fé, eloquência, ciência, toda espécie de zelo e a caridade que vos inspiramos”. Eis então a exortação do Apóstolo: “Vistos que tendes tudo em abundância, procurai também distinguir-vos nesta obra de generosidade”:

“Se há tanta riqueza no coração, esta riqueza tão grande – o zelo, a caridade, a Palavra de Deus, o conhecimento de Deus – façam com que esta riqueza chegue até os bolsos. E esta é uma regra de ouro. Quando a fé não chega aos bolsos, não é uma fé genuína. É uma regra de ouro que Paulo diz: ‘vistos que tendes tudo em abundância, procurai também distinguir-vos nesta obra de generosidade’. Existe esta contraposição entre riqueza e pobreza. A Igreja de Jerusalém é pobre, está em dificuldade econômica, mas é rica porque tem o tesouro do anúncio evangélico. E esta Igreja de Jerusalém, pobre, enriqueceu a Igreja de Corinto com o anúncio evangélico; lhe deu a riqueza do Evangelho”.

Deixar-se enriquecer pela pobreza de Cristo

Retomando São Paulo, o Papa diz que sem o anúncio do Evangelho somos pobres, e Cristo nos enriqueceu com a sua pobreza. “Da pobreza vem a riqueza – acrescentou Francisco – é uma troca mútua”. Eis, portanto, o fundamento da “teologia da pobreza”: “Jesus Cristo de rico que era – da riqueza de Deus – se fez pobre”, rebaixou-se por nós. Eis então o significado da primeira Bem-aventurança, “Bem-aventurados os pobres de espírito”. Isto é, “ser pobre é deixar-se enriquecer pela pobreza de Cristo e não querer ser rico com outras riquezas que não sejam as de Cristo”:

“Quando ajudamos os pobres, não fazemos obras de beneficência de modo cristão. Isso é bom, é humano – as obras de beneficência são coisas boas e humanas – mas esta não é a pobreza cristã que Paulo prega. A pobreza cristã é dar do que é meu ao pobre, inclusive do que é necessário, e não o supérfluo, porque sei que ele me enriquece. E por que o pobre me enriquece? Porque Jesus disse que Ele mesmo está no pobre”.

A pobreza cristã não é uma ideologia

Quando me despojo de algo, evidenciou, “mas não somente do supérfluo, para dar a um pobre, a uma comunidade pobre”, isso “me enriquece”. “Jesus age em mim quando faço isso – disse o Papa – e Jesus age nele, para enriquecer-me quando faço este gesto”:

“Esta é a teologia da pobreza; este é o motivo pelo qual a pobreza está no centro do Evangelho; não é uma ideologia. É justamente este mistério, o mistério de Cristo que se rebaixou, se humilhou, se empobreceu para nos enriquecer. Assim se entende porque a primeira das Bem-aventuranças seja ‘Bem-aventurados os pobres de espírito’. Este pobre de espírito é percorrer esta estrada do Senhor: a pobreza do Senhor que, também, se rebaixa tanto que agora se faz ‘pão’ para nós, neste sacrifício. Continua a rebaixar-se na história da Igreja, no memorial da sua paixão, no memorial da sua humilhação, no memorial do seu rebaixamento, no memorial da sua pobreza, e deste ‘pão’ Ele nos enriquece”.

Fonte: Rádio Vaticano 

Jun 16, 2015
Francisco: “verdadeiros cristãos servem gratuitamente”

verdadeiros_cristãos“Caminho, serviço e gratuidade”: é o trinômiosobre o qual o Papa desenvolveu sua homilia na missa matutina na Casa Santa Marta, quinta-feira (11/06).

O Pontífice frisou que um discípulo é chamado a caminhar para servir e a anunciar o Evangelho gratuitamente, vencendo o engano “que a salvação vem das riquezas”.

Comentando o trecho do Evangelho em que Jesus envia os discípulos a anunciar a Boa Nova, o Papa disse que Jesus não lhes aponta um caminho ‘passeio’, mas os envia com uma mensagem: anunciar o Evangelho, sair para levar a Salvação, o Evangelho da Salvação.

 

Levar a Boa Nova através de um percurso interior

“Este – acrescentou – é o dever que Jesus dá a seus discípulos. Se um discípulo fica parado e não sai, não dá o que recebeu no Batismo aos outros, não é um verdadeiro discípulo de Jesus: falta-lhe a missionariedade, já que não sai de si mesmo para levar o bem aos outros”.

“O percurso do discípulo de Jesus é ir além para levar esta Boa Notícia, mas há outro também: o percurso interior, o percurso dentro de si, o percurso do discípulo que procura o Senhor todos os dias na oração, na meditação. O discípulo deve fazer este percurso porque se não buscar sempre a Deus, o Evangelho que levará aos outros será um Evangelho frágil, aguado, sem força”.

Um discípulo que não serve não é cristão

“Este duplo percurso – disse – é o duplo caminho que Jesus quer de seus discípulos. Há ainda a segunda palavra: ‘Servir’. Um discípulo que não serve aos outros – disse o Papa – não é cristão. Ele deve fazer o que Jesus pregou nos dois alicerces do cristianismo: as Bem-aventuranças e o ‘protocolo’ com o qual seremos julgados. Estes dois alicerces – advertiu – são a base própria do serviço evangélico”:

“Se um discípulo não caminha para servir não serve para caminhar. Se a sua vida não é para o serviço, não serve para viver como cristão. E ali está a tentação do egoísmo: ‘Sim, eu sou cristão, eu estou em paz, eu me confesso, vou à missa, cumpro os mandamentos’. Mas o serviço aos outros: o serviço a Jesus nos doentes, nos encarcerados, nos famintos, nos despidos. É o que Jesus nos disse que devemos fazer, porque Ele está ali! O serviço a Cristo nos outros”.

Servir gratuitamente, contrastar engano das riquezas

A terceira palavra é “gratuidade”. “Gratuitamente vocês receberam, gratuitamente devem dar”, é a advertência de Jesus. “O caminho do serviço é gratuito – sublinhou –, porque nós recebemos a salvação gratuitamente, pura graça: nenhum de nós comprou a salvação, nenhum de nós a mereceu. É pura graça do Pai em Jesus Cristo, no sacrifício de Jesus Cristo”:

“É triste quando se encontram cristãos que se esquecem destas Palavras de Jesus: “Gratuitamente vocês receberam, gratuitamente devem dar”. É triste quando encontramos comunidades cristãs, sejam paróquias, congregações religiosas, dioceses, quaisquer que sejam as comunidades cristãs, que se esquecem da gratuidade, porque por trás disso e sob isso há o engano (de presumir) que a salvação vem da riqueza, do poder humano”.

Três palavras, disse o Papa, “como um caminho para anunciar. Serviço: a vida do cristão não é para si mesmo, é para os outros, como foi a vida de Jesus”. E terceiro: “gratuidade. A nossa esperança está em Jesus Cristo, que nos envia uma esperança que nunca desilude”. Mas, advertiu, “quando a esperança está na própria comodidade do caminho ou a esperança esta no egoísmo de buscar as coisas por si mesmo e não servir os outros, ou quando a esperança está nas riquezas ou nas pequenas seguranças mundanas, tudo isso desmorona. O próprio Senhor o faz desmoronar”.

Fonte: Rádio Vaticano 

Jun 12, 2015
Romaria tem empenho e colaboração de sacerdotes

empenho_colaboraçãoPadres de todos os lugares do país participam da Romaria do Divino Pai Eterno e têm papel fundamental na acolhida aos romeiros. São diversas missas, confissões e batizados durante os dez dias de Festa. O quadro Em Nome da Vida, exibido no Programa Pai Eterno desta sexta-feira, 11, destacou que a programação é intensa e faz com que a colaboração dos sacerdotes seja indispensável para receber os milhões de devotos em Trindade (GO).

Um exemplo de trabalho e dedicação à Romaria é o Pe. José Bento de Oliveira. Natural de Itaberaí, município do interior de Goiás, ele teve sua vida marcada pelo sonho de um dia se tornar padre. Esse desejo começou a se realizar aos 28 anos de idade, quando ele entrou para o seminário. Hoje, com nove anos de ordenação sacerdotal, assumiu em janeiro a Igreja Matriz de Trindade.

A poucos dias do início da Festa, o Missionário Redentorista contou que já vem se preparando para otrabalho durante a Romaria e explicou como as funções são distribuídas: “Nós, padres, trabalhamos em uma escala. Todos os dias pela manhã, recebemos essa escala e vamos atender nas confissões, celebrações das missas e das novenas. É um trabalho intenso. Não dá para um padre ficar específico só para um local, ou serviço, uma vez que é muito trabalho, e nós vamos nos empenhar para que todos possam ser bem atendidos”.

Pe. José Bento já participa da Romaria há 16 anos e acumula dias marcados pela fé e amor ao Divino Pai Eterno. Cheio de boas lembranças, ele recordou como foi sua primeira participação na Festa: “O que marca de forma muito especial foi justamente que no primeiro ano, 1999, em que lá na Rodovia dos Romeiros, nós fazíamos este trabalho de acolhimento em uma barraca, e nós oferecíamos água, oração, e tínhamos uma cobertura com a Capela do Santíssimo. Vivemos experiências belíssimas de pessoas que faziam suas caminhadas e conversavam com a gente. Isso foi o que mais me tocou e mais me motivou neste trabalho aqui em Trindade”.

São dez dias de contato direto com os romeiros, que chegam de todos os lugares do Brasil e até do exterior. Cerca de 2,5 milhões de pessoas devem passar por Trindade entre os dias 26 de junho e 5 de julho. (Veja a programação completa)

“A gente vê as expressões de fé nos diversos sacrifícios, promessas que eles fazem. Não se pode orientar a fé, ela é uma questão mística. É algo de cada um, a relação de cada um com Deus. Então, nisso aí não se mexe”, pontuou Pe. José Bento.

Ainda de acordo com o Missionário Redentorista, a expectativa para a Romaria 2015 é grande. “O coração fica acelerado e nós estamos esperando superar novamente. A cada ano a Festa supera os anos anteriores.

Então, a gente vive nesta expectativa, de sempre aumentar números de tudo que se vai fazer.

Isso vai mexendo muito com a gente e nos ajudando também; conferindo para nós essa responsabilidade. Nós temos uma equipe muito grande, as pessoas estão empenhadas, os voluntários e nós acreditamos que vai dar tudo certo.

Que venha a Romaria com a graça de Deus. Nós contamos com a força do Espírito Santo para nos fortalecer, pois é um trabalho intenso que exige muito, mas com a graça de Deus vamos nos empenhar para que essa Romaria também esteja na história da devoção ao Divino Pai Eterno”, declarou.

O Programa vai ao ar de segunda a sexta-feira, às 7h45, com reapresentação às 10h45. Você pode acompanhar todas as edições pelo Canal Pai Eterno, no YouTube, e também assistir pelo portal paieterno.com.br, na página do Programa Pai Eterno.

Fonte: Afipe

Jun 12, 2015
Papa recebe premiê da Polônia que já prepara visita do Pontífice em 2016

 premiê_PolôniaO Papa recebeu, na manhã desta sexta-feira (12/06), no Vaticano, a Primeira Ministra da Polônia, Ewa Kopacz, que, logo a seguir, foi recebida também pelo Secretário para as Relações com os Estados, Dom Richard Gallagher.

Durante os cordiais colóquios, segundo a Sala de Imprensa da Santa Sé, foi apreciada a serena e eficaz colaboração para a preparação da visita que o Papa Francisco fará à Polônia, em 2016, por ocasião da Jornada Mundial da Juventude.

Foi destacada ainda a contribuição positiva da Igreja na Polônia, no atual contexto socioeconômico e sobre algumas questões de caráter ético.

Durante os colóquios houve também um intercâmbio de pontos de vista sobre a situação internacional, com particular atenção à Ucrânia.

Fonte: Rádio Vaticano 

 

Jun 12, 2015
Papa: não diluir a identidade cristã numa religião “soft”

 identidade_cristãPreservar a identidade cristã, deixando que o Espírito Santo nos leve adiante na vida: este é um dos trechos da homilia que o Papa pronunciou na manhã desta terça-feira (09/06), ao celebrar a Missa na Casa Santa Marta. Concelebraram com o Pontífice os Cardeais que compõem o chamado “C9”, conselho encarregado da reforma da Cúria.

O Papa desenvolveu sua homilia a partir das palavras de São Paulo aos Coríntios, quando fala justamente da identidade dos discípulos de Jesus. “Para chegar a esta identidade cristã”, disse Francisco, Deus “nos fez percorrer um longo caminho de história” até o envio do seu Filho.

Somos pecadores, mas confiantes que Jesus nos reerguerá

“Também nós – acrescentou – devemos percorrer na nossa vida um longo caminho, para que esta identidade cristã seja forte” a ponto de podermos oferecer um testemunho. É um caminho – completou – que podemos definir como da ambiguidade à verdadeira identidade”.

“É verdade, o pecado existe, e o pecado nos faz cair, mas nós temos a força do Senhor para nos levantar e prosseguir com a nossa identidade. Mas eu diria também que o pecado é parte da nossa identidade: somos pecadores, mas pecadores com a fé em Jesus Cristo. E não é somente uma fé de conhecimento, não. É uma fé que é um dom de Deus e que entrou em nós por Ele. É Deus que nos confirma em Cristo. E nos conferiu a unção, nos imprimiu o sigilo, nos deu a entrada, o penhor do Espírito nos nossos corações. É Deus quem nos dá este dom da identidade”.

Para Francisco, é fundamental “ser fiel a esta identidade cristã e deixar que o Espírito Santo, que é justamente a garantia, o penhor no nosso coração, nos leve adiante na vida”. Não somos pessoas que “vão atrás de uma filosofia”, advertiu, “somos ungidos” e temos a “garantia do Espírito”.

A identidade cristã é concreta, não uma religião “soft”

“É uma bela identidade – disse ainda – que se mostra no testemunho. Por isso, Jesus nos fala do testemunho como de uma linguagem da nossa identidade cristã”. E é assim mesmo que a identidade cristã seja tentada; as tentações sempre existem” e a identidade “pode enfraquecer-se e perder-se”. O Papa então advertiu para dois caminhos:

“Primeiro, o de passar do testemunho às ideias, diluir o testemunho. ‘Eh sim, sou cristão. O Cristianismo é isso, uma bela ideia. Eu rezo a Deus’. E assim, do Cristo concreto, porque a identidade cristã é concreta – como o lemos nas Bem-aventuranças – passamos a esta religião um pouco ‘soft’, no ar e no caminho dos gnósticos. Por trás, há o escândalo. Esta identidade cristã é escandalosa. E a tentação é negar o escândalo”.

A mundanidade tira o sabor do nosso testemunho

“A cruz – disse – é um escândalo” e, portanto, há quem busca Deus “com essas espiritualidades cristãs um pouco etéreas”, os “gnósticos modernos”. Depois, advertiu, existem “os que sempre necessitam de novidade na identidade cristã” e “esqueceram que foram escolhidos, ungidos”, que “têm a garantia do Espírito” e buscam: “‘Mas onde estão os videntes que nos dizem hoje a carta que Nossa Senhora mandará às 4 da tarde?’ por exemplo, não? E vivem disso. Esta não é identidade cristã. A última palavra de Deus se chama ‘Jesus’ e nada mais”. Outro caminho para regredir na identidade cristã, acrescentou, é a mundanidade:

“Alargar de tal modo a consciência que ali cabe tudo. ‘Sim, nós somos cristãos, isso sim …’. Não somente moralmente, mas também humanamente. A mundanidade é humana. E, assim, o sal perde sabor. E vemos comunidades cristãs, que se dizem cristãs, mas não podem nem sabem dar testemunho de Jesus Cristo. E assim a identidade regride, caminha para trás e se perde, e esse nominalismo mundano que nós vemos todos os dias. Na história da salvação, Deus – com a sua paciência de Pai – nos levou da ambiguidade à certeza, à concretude da encarnação e à morte redentora do seu Filho. Esta é a nossa identidade”.

São Paulo, disse ainda Francisco, se vangloria de Jesus “feito homem e morto por obediência”, “esta é a identidade e ali está o testemunho”. E concluiu: “Esta é uma graça que devemos pedir ao Senhor: que sempre nos dê este presente, este dom de uma identidade que não busca se adaptar às coisas” até “perder o sabor do sal”.

Fonte: Rádio Vaticano 

Jun 10, 2015
Pagador de promessas se aproxima de Trindade

DESTAQUE_VIDADevoto do Divino Pai Eterno, Pedro Guedes da Costa saiu a pé de Caruarú, interior de Pernambuco, e já passou por mais de 300 cidades e 12 estados. O destino dele é Trindade, a Capital da Fé de Goiás. A equipe do Programa Pai Eterno o encontrou em Terezópolis (GO) há algumas semanas e, na edição desta quarta-feira, 10, mostrou como foi a passagem dele por Goiânia. O destaque foi do quadro Em Nome da Vida.

“Eu estou agradecendo ao nosso Pai Eterno. Fiz uma promessa de que se eu ficasse bom, traria uma cruz de 50 kg. Eu estou curado da osteoporose, da coluna e estou aqui carregando uma cruz. Eu tinha problema de coluna e hoje eu não tenho nada”, relatou o peregrino.

Pelo caminho ele carrega a fé e a cruz. Nela foram amarradas várias fitas, chupetas de criança, e terços. Cada objeto representa o pedido de alguém que Pedro Guedes encontrou no trajeto durante todos esses anos. Uma dessas pessoas é a aposentada Romana Campelo dos Santos. “Tenho muita fé no Divino Pai Eterno. Senti vontade de fazer meus pedidos. Tenho certeza que vou receber todas as graças que pedimos, eu e minha família”, disse a devota.

Em Goiânia, Pedro encontrou uma família que o abrigou por cerca de dez dias. Agora, está na estrada novamente, com destino à Trindade. “Me senti muito bem. Eu vou voltar para essa casa sem a cruz”, disse. Em seu trajeto, o peregrino venceu o cansaço e a dificuldade para concluir cada etapa. “Dormi no mato, no meio do caminho, na Polícia Rodoviária”, lembrou.

Depois de anos pelas estradas do Brasil, Pedro já está perto de Trindade. A cada passo, a Casa do Divino Pai Eterno se aproxima ainda mais. “A emoção é muito grande, e eu tenho certeza de que o Divino Pai Eterno está ali naquele lugar. Vou me sentir muito alegre por ter cumprido essa missão”, concluiu.

O Programa vai ao ar de segunda a sexta-feira, às 7h45, com reapresentação às 10h45. Você pode acompanhar todas as edições pelo Canal Pai Eterno, no YouTube, e também assistir pelo portal paieterno.com.br, na página do Programa Pai Eterno.

Fonte: Afipe

Jun 10, 2015
Audiência : viver a doença na família

 doença na famíliaQuarta-feira, 10 de junho: na audiência geral o Papa Francisco abordou na sua catequese o tema da doença na família : “É uma experiência da nossa fragilidade, que vivemos principalmente em família, desde crianças e depois sobretudo quando somos idosos” – afirmou o Papa.

Segundo o Santo Padre, o amor que sentimos pela pessoa doente, faz-nos viver os momentos de doença no âmbito familiar, com ainda mais sofrimento e angústia. Muitas vezes, é mais fácil para os pais suportar a sua própria doença do que a dos filhos.

“A família, podemos dizer que é, desde sempre, o hospital mais próximo; ainda hoje, em muitas partes do mundo, o hospital é um privilégio para poucos. E, às vezes, está longe. São a mãe, o pai, os irmãos, as irmãs, as avós que garantem os cuidados e ajudam a curar.”

O Papa Francisco citou alguns episódios do Evangelho que narram o encontro de Jesus com os doentes, em particular, o facto que mesmo em dia de Sábado Jesus nunca se recusou a curar e deu aos discípulos a ordem e o poder de fazerem o mesmo. Esta é também a tarefa da Igreja: ajudar e aliviar os doentes na prática, mas também com as orações. “Jamais devem faltar as orações pelos doentes” – observou o Santo Padre e devemos rezar pessoalmente e em comunidade.

Diante da doença – disse ainda o Papa – podem surgir problemas no seio familiar devido à fraqueza humana. Mas, de modo geral, o período da doença faz aumentar a força dos elos familiares.

“Penso quanto é importante educar os filhos desde pequenos à solidariedade no período da doença. Uma educação que poupa os filhos do contacto com a enfermidade empobrece o coração. E faz de modo que as crianças fiquem anestesiadas diante do sofrimento dos outros, incapazes de confrontar-se com o sofrimento e de viver a experiência do limite.”

O Santo Padre considerou como sendo um “heroísmo escondido” o esforço de tantos pais que se revezam à noite para cuidar dos filhos ou do idoso doente e, no dia seguinte, com poucas horas de sono, têm que regressar ao trabalho. Desta forma, a fraqueza dos nossos familiares pode ser uma escola de vida se for acompanhada da oração e da presença afetuosa dos seus membros.

A comunidade cristã sabe que a família não deve ser deixada sozinha nos momentos da enfermidade – sublinhou o Papa – e devemos agradecer a Deus pelas beneméritas experiências de fraternidade eclesial que ajudam as famílias a atravessar o difícil momento da tribulação e do sofrimento.

A proximidade cristã, de família a família, é um verdadeiro tesouro para uma paróquia; um tesouro de sabedoria, que ajuda as famílias nos momentos difíceis e faz compreender melhor o Reino de Deus do que muitos discursos – declarou o Santo Padre concluindo a sua catequese.

O Papa Francisco saudou também os peregrinos de língua portuguesa:

“Queridos peregrinos de língua portuguesa, sede bem-vindos! De coração vos saúdo a todos, em particular a «Fazenda Esperança» e os grupos paroquiais do Brasil, encorajando-vos a ser por todo o lado testemunhas de esperança e caridade. E, se alguma vez a vida fizer desencadear turbulências espirituais na vossa alma, ide procurar refúgio sob o manto da Virgem Mãe de Deus; somente lá encontrareis paz. Sobre vós, vossas famílias e paróquias desça a Bênção do Senhor.”

O Papa Francisco a todos deu a sua bênção!

Fonte: Rádio Vaticano 

 
Jun 10, 2015
Igreja Matriz de Campinas tem Missa de Dedicação

Igreja_Matriz Um momento histórico para o Santuário de Nossa Senhora do Perpétuo, em Goiânia (GO), na terça-feira, 2 de junho, foi celebrada a Missa de Dedicação do templo santo, que é mais conhecido como Igreja Matriz de Campinas. A cerimônia foi presidida pelo arcebispo metropolitano de Goiânia, Dom Washington Cruz, e concelebrada pelo Superior Provincial dos Redentoristas de Goiás, padre Robson de Oliveira.

A Missa de Dedicação é um dos passos para que o Santuário se torne uma Basílica, assim como a de Trindade. A celebração especial aconteceu em um dia da semana em que, especificamente, o Santuário acolhe milhares de fiéis ao longo de todo o dia, para rezar a Novena de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro. Pessoas que chegam de todas as partes da cidade de Goiânia e também da região metropolitana.

“Aqui, todas as terças-feiras, segundo nos dizem os padres, se reúnem de 20 a 30 mil pessoas, mais até, e isso é uma grande graça de Deus. Oxalá, este Santuário possa receber o título de Basílica e, ainda mais, prosperar e cumprir sua missão”.

Para o reitor do Santuário de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, Pe. João Otávio Martins, esse momento “significa a importância que têm o Santuário, a Igreja, onde a essência da fé católica cristã é a Santíssima Trindade – Pai, Filho e Espírito Santo – na devoção à Mãe do Perpétuo Socorro”.


O Santuário possui o maior número de frequentadores na capital goiana. Além disso, esse foi o local que abrigou os primeiros Missionários Redentoristas, que vieram da Alemanha, em 1894, com a missão de dar assistência pastoral à crescente devoção ao Divino Pai Eterno em Barro Preto, hoje Trindade (GO). Naquela época, o bairro Campinas era uma cidade e se chamava Campininhas das Flores. Goiânia não havia sido construída.

Fonte: Afipe 

Jun 09, 2015
Papa Francisco: o bispo é modelo para os seus sacerdotes

Papa_FranciscoO Papa Francisco recebeu nesta segunda-feira (08/06), pela manhã, a Conferência Episcopal de Porto Rico, em visita ad Limina.

Depois da saudação inicial, o pontífice fez seu discurso aos bispos e destacou que “nesse bonito arquipélago caribenho foi fundada uma das três primeiras dioceses que se estabeleceram no continente americano. Desde estão, a sua história eclesial está entrelaçada pela fidelidade e tenacidade de muitos pastores, religiosos, missionários e leigos que souberam comunicar a alegria do anúncio de Cristo Salvador e em seu Nome criaram várias iniciativas em favor do bem comum, no campo litúrgico, social e educacional que marcaram profundamente a vida pública e particular do povo porto-riquenho.”

“Vocês são chamados, como arautos do Evangelho e guardiões da esperança de seu povo, a continuar escrevendo essa obra de Deus em suas Igrejas locais, animados pelo espírito de comunhão eclesial, fazendo com que a fé cresça e a luz da verdade brilhe também em nossos dias. A confiança recíproca e a comunicação sincera entre vocês ajudará o clero e os fiéis a verem a unidade autêntica tão querida por Cristo”, disse ainda Santo Padre.

Foco

Diante da grandeza e desproporção dos problemas, Francisco frisou que o “bispo precisa recorrer não somente à oração, mas também à amizade e ajuda fraterna de seus irmãos no episcopado”. “Não desperdicem energias com divisões e confrontos, mas para construir e colaborar. Vocês sabem que quanto mais intensa é a comunhão, mais se favorece a missão. Saibam se distanciar de ideologias ou tendências políticas que lhes fazem perder tempo e o verdadeiro ardor pelo Reino de Deus. A Igreja, em razão da sua missão, não está ligada a nenhum sistema político. Ela é sinal e salvaguarda do caráter transcendente da pessoa humana”, sublinhou ainda o pontífice.

O Papa disse que o bispo é modelo para os seus sacerdotes e os impulsiona a buscar sempre a renovação espiritual e a redescobrirem a alegria de apascentar seu rebanho dentro da grande família que é a Igreja. “Peço-lhes para que sejam acolhedores com eles, que se sintam ouvidos e guiados para que possam crescer na comunhão, santidade e sabedoria, e levar a todos os mistérios da salvação”, destacou.

Ano Santo

Falando sobre o próximo Jubileu da Misericórdia, Francisco recordou aos bispos que eles e os sacerdotes devem ser servidores fiéis do perdão de Deus, sobretudo no Sacramento da Reconciliação no qual se experimenta na própria carne o amor de Deus e se oferece a cada penitente a fonte da verdadeira paz interior. “Para ter bons pastores é preciso cuidar da pastoral vocacional. Os seminários devem oferecer uma formação adequada aos candidatos ao sacerdócio.” O pontífice destacou a necessidade de facilitar aos fiéis a vida sacramental e oferecer-lhes uma formação permanente adequada para que possam cumprir a sua missão.

“Desejo de coração que, animados pelo exemplo dos leigos o Beato Carlos Manuel Rodríguez Santiago, modelo de entrega e serviço apostólico, e o venerável mestre Rafael Cordero y Molina, vocês cresçam no caminho de adesão ao Evangelho, se aprofundando na Doutrina Social da Igreja e participando dos debates públicos”. Francisco sublinhou a necessidade de consolidar cada vez mais a pastoral familiar diante dos problemas sociais que afligem a família, como a difícil situação econômica, migração, violência doméstica, desemprego, narcotráfico e corrupção. “São realidades que nos preocupam”, disse.

Valores

O Papa chamou a atenção dos bispos porto-riquenhos para o valor e a beleza do matrimônio. “A complementaridade entre o homem e a mulher está sendo questionada pela ideologia do gênero, em prol de uma sociedade mais livre e mais justa. As diferenças entre homem e mulher não são para a contraposição ou subordinação, mas para a comunhão e geração. O Sacramento do Matrimônio é sinal do amor de Deus pela humanidade e da entrega de Cristo por sua Esposa, a Igreja. Cuidem desse tesouro, um dos mais preciosos dos povos da América Latina e Caribe”, frisou Francisco.

Dentre os desafios atuais para o trabalho apostólico, o Papa citou a implementação do Plano Conjunto de Pastoral nas dioceses no qual deve estar sempre presente a dimensão missionária para as periferias existenciais.

Fonte: Rádio Vaticano 

Jun 09, 2015
Romaria’ na voz de Rionegro e Solimões

ERionegro_Solimõesm clima de Romaria, o Programa Pai Eterno exibiu nesta segunda-feira, 8, mais um clipe da música “Romaria”.

Tida como o tradicional hino dos romeiros do Pai Eterno, a autoria é do cantor e compositor Walter José.

Desta vez, quem interpretou a canção foi a dupla sertaneja Rionegro e Solimões.

O clipe foi gravado em 2010, pela TV Serra Dourada. (Assista ao vídeo abaixo)

Fonte: Afipe

Jun 09, 2015
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